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miolo anais final 25cm:miolo anais final 25cm - Fundação Biblioteca ...

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<strong>miolo</strong> <strong>anais</strong> <strong>final</strong> <strong>25cm</strong>:<strong>miolo</strong> <strong>anais</strong> <strong>final</strong> <strong>25cm</strong> 3/22/07 3:27 PM Page 107<br />

107<br />

42 – Carta de A. Ramos a Roger Bastide, Rio de Janeiro, 1 ago. 1938, CAR/BN.<br />

43 – Mariza Corrêa nos chama atenção para o fato de os primeiros escritos de Ramos<br />

sobre possessão incluírem críticas às concepções psicopatológicas do médico Nina<br />

Rodrigues, autor responsável por idéias às quais muitos autores de sua geração, e o próprio<br />

Ramos, se filiaram no <strong>final</strong> dos anos 1930. Mariza Corrêa observa ainda que essa mudan -<br />

ça de orientação está profundamente relacionada a disputas regionais e à presença, e crescente<br />

prestígio, do pernambucano Gilberto Freyre no campo de estudos sobre a população<br />

afro-brasileira (1998: 280).<br />

44 – Mais uma vez, é Mariza Corrêa quem sugere respostas ao que parece banimento:<br />

a filiação de Ramos e outros intelectuais (principalmente, baianos) a perspectivas médico-legais<br />

explicitadas por Nina Rodrigues. “Esta perspectiva”, conclui, “talvez explique<br />

por que seus trabalhos continuaram a ser citados por médicos psiquiatras e deixaram de<br />

ser mencionados depois da sua morte” (1998: 292).<br />

45 – CAR/BN, carta de Richard Pattee a A. Ramos, 5 dez. 1940. Chamo atenção para<br />

o fato de essas referências, ainda que num tom e ênfase fortemente nacionalistas, terem<br />

sido publicadas em sua coluna no jornal Diretrizes. Para uma visão mais detalhada sobre<br />

esses artigos, ver CUNHA, 2002.<br />

46 – Idem, p.51.<br />

47 – Otinha, s. d. CAR/BN, (I-35, 36, 2810c).<br />

48 – BRITO, Lasinha L. C. de C. O Problema da Criadagem. Fon-Fon, 20 nov. 1948,<br />

p. 1. Os recortes foram incluídos em pasta relativa aos documentos sobre macumba, intitulada<br />

Diversos. (CAR/BN, folder 38, 2, 32).<br />

49 – À frente da Sbae, Ramos encabeça um manifesto dos antropólogos brasileiros dirigido<br />

ao governo, no qual colocavam-se “a serviço” da luta antifacista. “(...) Queremos<br />

oferecer ao governo do Brasil os nossos irrestritos serviços, os dos técnicos da antropologia<br />

e das ciências conexas ao trabalho da união e da defesa nacionais. Mais do que isso,<br />

porém, queremos oferecer a todo o mundo civilizado a nossa magnífica filosofia no tratamento<br />

das raças, com o maior protesto científico e humano e a maior arma espiritual<br />

contra as ameaças sombrias das concepções nazistas da vida, este estado psicológico de<br />

es pírito que pretende envolver a humanidade numa espessa e irreparável atmosfera de luto.”<br />

Manifesto da Sociedade Brasileira de Antropologia e Etnologia apresentado em sessão<br />

extraordinária de 28 ago. 1942 (CAR/BN, 40, 2, 6).<br />

50 – De volta ao Brasil, Ramos transformara-se numa espécie de embaixador cultural e<br />

de assuntos acadêmicos, divulgando de forma eficaz a política cultural norte-americana<br />

em palestras e arquivos. Em 1941, faz conferências na Associação Brasileira de Educação<br />

(A Antropologia Social nos Estados Unidos), na então recém-criada Sociedade Brasileira<br />

de Antropologia e Etnologia (O Folclore Musical Negro Norte-Americano), no Instituto<br />

Brasil–Estados Unidos (A Vida Universitária nos Estados Unidos), e no Centro de Relações<br />

Internacionais (A Minha Experiência nas Universidades Americanas).<br />

51 – CAR/BN, correspondência entre A. Ramos e Sue E. Elkin.<br />

52 – Carta dos EUA – América Portuguesa. Diretrizes, IV (40): 10, 1940.<br />

53 – Manuscrito, CAR/BN. Para uma discussão densa sobre a maneira pela qual as fronteiras<br />

entre religiões afro-brasileiras e catolicismo foram pensadas e demarcadas pelos<br />

antropólogos brasileiros, ver BIRMAN, 1995.<br />

An. Bibl. Nac., Rio de Janeiro, 119

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