12.07.2015 Views

Saúde da população negra no Brasil: contribuições para

Saúde da população negra no Brasil: contribuições para

Saúde da população negra no Brasil: contribuições para

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

O gráfico 13 apresenta os indicadores <strong>da</strong>s esperanças de vi<strong>da</strong> ao nascer <strong>para</strong> homense mulheres <strong>da</strong> região Norte. As pessoas do sexo masculi<strong>no</strong>, nasci<strong>da</strong>s em 2000 nessa região,podiam contar viver em média 66,94 a<strong>no</strong>s, ao passo que as pessoas do sexo femini<strong>no</strong>,nasci<strong>da</strong>s <strong>no</strong> mesmo período, podiam contar viver em média, 73,28 a<strong>no</strong>s (uma diferençade 6,34 a<strong>no</strong>s de tempo de sobrevi<strong>da</strong> favoravelmente ao contingente femini<strong>no</strong>).Gráfico 13. Norte: Esperança de vi<strong>da</strong> ao nascer por cor ou raça– 2000 homens & mulheresFonte: Micro<strong>da</strong>dos <strong>da</strong> amostra do censo 2000; cálculos de Oliveira & Ervatti.No interior do contingente racial ou de cor branco, os homens apresentavam umaesperança de vi<strong>da</strong> ao nascer de 70,88 a<strong>no</strong>s, ao passo que as mulheres brancas <strong>no</strong>rtistascontavam com uma média de 77,23 a<strong>no</strong>s (hiato de 6,35 a<strong>no</strong>s, em termos de sobrevi<strong>da</strong>,favorável às mulheres). Entre as mulheres <strong>negra</strong>s, a esperança de vi<strong>da</strong> ao nascer erade 71,90 a<strong>no</strong>s, ao passo que os homens negros apresentavam um indicador de 65,57a<strong>no</strong>s, perfazendo, assim, uma diferença de 6,33 a<strong>no</strong>s, em termos de sobrevi<strong>da</strong>, a mais<strong>para</strong> as mulheres <strong>negra</strong>s. No interior do contingente preto <strong>da</strong> região Norte, os homensapresentavam uma esperança de vi<strong>da</strong> ao nascer de 62,89 a<strong>no</strong>s, ao passo que as mulherescontavam com uma esperança de vi<strong>da</strong> ao nascer de 70,25 a<strong>no</strong>s (inferior, portanto, àmédia dos homens brancos <strong>no</strong> pla<strong>no</strong> nacional). Desse modo, as mulheres pretas <strong>no</strong>rtistasapresentavam uma esperança de vi<strong>da</strong> ao nascer de 7,36 a<strong>no</strong>s a mais em relação aoshomens de igual grupo de raça/cor. Já as par<strong>da</strong>s apresentavam uma esperança de vi<strong>da</strong> aonascer de 72,33 a<strong>no</strong>s, índice 6,25 a<strong>no</strong>s superior, em termos de sobrevi<strong>da</strong>, ao verificadoentre os homens, cuja esperança de vi<strong>da</strong> ao nascer era de 66,08 a<strong>no</strong>s.Entre os homens <strong>da</strong> região Norte, os brancos apresentaram uma esperança de vi<strong>da</strong>ao nascer 7,99 a<strong>no</strong>s superior aos homens pretos; 4,8 a<strong>no</strong>s superior aos homens pardos;e 5,31 a<strong>no</strong>s superior aos homens negros. Entre os pretos e pardos, o diferencial nasesperanças de vi<strong>da</strong> ao nascer era de 3,19 a<strong>no</strong>s favoravelmente aos pardos. Já entre asmulheres, as brancas apresentavam uma esperança de vi<strong>da</strong> ao nascer superior às pretas118Fun<strong>da</strong>ção Nacional de Saúde

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!