12.07.2015 Views

Saúde da população negra no Brasil: contribuições para

Saúde da população negra no Brasil: contribuições para

Saúde da população negra no Brasil: contribuições para

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Os homens brancos dessa região apresentaram uma esperança de vi<strong>da</strong> ao nascer 5,9a<strong>no</strong>s superior à esperança de vi<strong>da</strong> ao nascer dos homens pretos; 6,3 a<strong>no</strong>s superior à esperançade vi<strong>da</strong> ao nascer dos homens pardos; e 6,2 a<strong>no</strong>s superior à esperança de vi<strong>da</strong> ao nascer doshomens negros. Já a diferenças nas esperanças de vi<strong>da</strong> ao nascer entre os homens pretos epardos era de 0,4 a<strong>no</strong> favoravelmente aos pretos. Entre as mulheres brancas, o hiato entre assuas esperanças de vi<strong>da</strong> ao nascer, com<strong>para</strong>tivamente às esperanças de vi<strong>da</strong> ao nascer dosoutros grupos raciais eram: 5,2 a<strong>no</strong>s em relação às pretas; 6,36 a<strong>no</strong>s em relação às par<strong>da</strong>s; e6,13 a<strong>no</strong>s em relação às <strong>negra</strong>s. Entre as mulheres pretas e as mulheres par<strong>da</strong>s <strong>no</strong>rdestinas,o hiato nas respectivas esperanças de vi<strong>da</strong> ao nascer era de 1,16 a<strong>no</strong> favoravelmente às mulherespretas. A diferença <strong>da</strong> esperança de vi<strong>da</strong> ao nascer dos homens brancos em relação àsmulheres <strong>negra</strong>s era de 0,03 a<strong>no</strong> favorável aos homens brancos e o hiato entre a esperança devi<strong>da</strong> ao nascer <strong>da</strong>s mulheres brancas em relação à esperança de vi<strong>da</strong> ao nascer dos homensnegros era, favorável às primeiras, de 12,3 a<strong>no</strong>s. Finalmente, cabe salientar que, além de asmulheres <strong>negra</strong>s <strong>no</strong>rdestinas terem apresentado uma esperança de vi<strong>da</strong> inferior aos homensbrancos <strong>da</strong> região (contrariando uma tendência clássica em demografia que aponta seremas esperanças de vi<strong>da</strong> ao nascer <strong>da</strong>s mulheres superior às dos homens), a esperança de vi<strong>da</strong>ao nascer <strong>da</strong>s mulheres <strong>negra</strong>s – tanto <strong>da</strong>s pretas como <strong>da</strong>s par<strong>da</strong>s –, era inferior à esperançade vi<strong>da</strong> ao nascer dos homens brasileiros brancos em seu conjunto.No gráfico 15 encontram-se os indicadores <strong>da</strong>s esperanças de vi<strong>da</strong> ao nascer <strong>para</strong>homens e mulheres <strong>da</strong> região Sudeste, onde os homens e as mulheres, nascidos <strong>no</strong> a<strong>no</strong>2000, poderiam esperar viver, em média, respectivamente, 66,41 a<strong>no</strong>s e 75,93 a<strong>no</strong>s.Desse modo, as diferenças nas expectativas de vi<strong>da</strong> ao nascer nessa região, entre os doisgrupos de sexo, eram de 9,52 a<strong>no</strong>s favoravelmente às mulheres. Em grande medi<strong>da</strong>,essa diferença pode ser credita<strong>da</strong> à violência urbana que afeta especialmente os jovensdo sexo masculi<strong>no</strong>, tal como vem sendo observado <strong>no</strong> decorrer deste trabalho.Gráfico 15. Sudeste: Esperança de vi<strong>da</strong> ao nascer por cor ou raça– 2000 homens & mulheresFonte: Micro<strong>da</strong>dos <strong>da</strong> amostra do censo 2000; cálculos de Oliveira & Ervatti.120Fun<strong>da</strong>ção Nacional de Saúde

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!