12.07.2015 Views

Saúde da população negra no Brasil: contribuições para

Saúde da população negra no Brasil: contribuições para

Saúde da população negra no Brasil: contribuições para

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

AnexoMetodologia do cálculo de esperança de vi<strong>da</strong> ao nascerJuarez de Castro Oliveira – Bacharel em Estatística pelaEscola Nacional de Ciências Estatísticas (ENCE/IBGE).Mestre em Demografia pelo Centro Lati<strong>no</strong> america<strong>no</strong>y Caribeño de Demografía (Celade/Cepal). Gerente doProjeto Estudos e Análises <strong>da</strong> Dinâmica Demográfica doIBGE.Leila Regina Ervatti – Demógrafa. Tec<strong>no</strong>logista <strong>da</strong> Gerênciade Análise <strong>da</strong> Dinâmica Demográfica <strong>da</strong> Coordenadoriade População e Indicadores Sociais do IBGE.O primeiro passo <strong>para</strong> estimar as esperanças de vi<strong>da</strong> ao nascer correspondenteao a<strong>no</strong> de 2000 consistiu em determinar os níveis <strong>da</strong>s taxas de mortali<strong>da</strong>de infantil,mediante o emprego <strong>da</strong> variante Trussell, <strong>da</strong> técnica originalmente proposta por Brass.As estimativas foram elabora<strong>da</strong>s, com base nas informações do Censo Demográfico2000, <strong>para</strong> o <strong>Brasil</strong>, Grandes Regiões e Uni<strong>da</strong>des <strong>da</strong> Federação, segundo as categorias“branca”, “preta”, “par<strong>da</strong>”, ”preta + par<strong>da</strong>”, “indígena” e “amarela” <strong>da</strong> característicacor ou raça <strong>da</strong>s mulheres em i<strong>da</strong>de fértil.A informação básica necessária <strong>para</strong> estimar a mortali<strong>da</strong>de infantil é aseguinte:a) mulheres em i<strong>da</strong>de fértil (de 15 a 49 a<strong>no</strong>s de i<strong>da</strong>de) classifica<strong>da</strong>s por gruposqüinqüenais de i<strong>da</strong>de [ M (i); i = 1 = 15 a 19 a<strong>no</strong>s, i = 2 = 20 a 24a<strong>no</strong>s,............., i = 7 = 45 a 49 a<strong>no</strong>s ];b) filhos tidos nascidos vivos, declarados pelas mulheres, classificados segundoos mesmos grupos qüinqüenais de i<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s mulheres [ FNV (i) ]; ec) filhos sobreviventes (ou falecidos), declarados pelas mulheres, classificadossegundo os mesmos grupos qüinqüenais de i<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s mulheres [ FV (i) ].Esta informação está referi<strong>da</strong> ao momento do Censo (1º/8/2000).Com estes <strong>da</strong>dos puderam ser calcula<strong>da</strong>s, inicialmente, as proporções de filhosfalecidos com respeito ao total de filhos nascidos vivos, segundo a i<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s mulheres:D (i) = 1 - [ FV (i) / FNV (i) ]D (i), por si só, constitui uma medi<strong>da</strong> <strong>da</strong> mortali<strong>da</strong>de, mas tem a limitação de nãoser um indicador convencional, por estar referido à i<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s mulheres e não à i<strong>da</strong>de

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!