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Saúde da população negra no Brasil: contribuições para

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foi de 0,57 a<strong>no</strong> favoravelmente às par<strong>da</strong>s. Finalmente, as diferenças entre as esperanças devi<strong>da</strong> ao nascer <strong>da</strong>s mulheres brancas e dos homens negros foi de 13,25 a<strong>no</strong>s favoravelmenteàs mulheres brancas, ao passo que o hiato <strong>da</strong>s esperanças de vi<strong>da</strong> ao nascer <strong>da</strong>s mulheres<strong>negra</strong>s e dos homens brancos foi de 1,04 a<strong>no</strong>s favoravelmente às mulheres <strong>negra</strong>s.Desse modo, pode-se ver que as diferenças nas esperanças de vi<strong>da</strong> dos grupos de raça/cor <strong>da</strong> população brasileira estiveram presentes em to<strong>da</strong>s as regiões geográficas analisa<strong>da</strong>so que, naturalmente, se expressou em todo o <strong>Brasil</strong>. Do mesmo modo, as desigual<strong>da</strong>desraciais <strong>no</strong>s indicadores de esperança de vi<strong>da</strong> ao nascer se expressaram quando realiza<strong>da</strong>sas desagregações por grupos de sexo, sendo tal informação ver<strong>da</strong>deira, mais uma vez <strong>para</strong>o <strong>Brasil</strong> e <strong>para</strong> as Grandes Regiões.5.5. Esperança de vi<strong>da</strong> ao nascer dos grupos de raça/cor e sexo nas uni<strong>da</strong>des<strong>da</strong> federaçãoNas tabelas e mapas a seguir, podem ser vistos os indicadores <strong>da</strong>s esperanças de vi<strong>da</strong> aonascer <strong>da</strong> população brasileira como um todo, do sexo masculi<strong>no</strong> e femini<strong>no</strong>, desagrega<strong>da</strong>pelos grupos de raça/cor branco, preto, pardo e negro.Os <strong>da</strong>dos contidos nas tabelas 23, 24 e 25 mostram que <strong>no</strong> interior de to<strong>da</strong>s asuni<strong>da</strong>des <strong>da</strong> federação se repete o cenário verificado nas Grandes Regiões. Ou seja, emtodos os estados brasileiros, os indicadores <strong>da</strong> esperança de vi<strong>da</strong> ao nascer dos pretos,dos pardos e dos negros apresentavam-se expressivamente inferiores aos mesmos indicadores<strong>da</strong> população branca. Esse quadro invariavelmente expressou-se na populaçãomasculina, na população feminina e, naturalmente, <strong>no</strong> contingente de ambos os sexos.No <strong>Brasil</strong>, <strong>para</strong> a população de ambos os sexos, dois estados apresentavam umindicador de esperança de vi<strong>da</strong> entre 72 e 75 a<strong>no</strong>s; seis estados, entre 71 e 72 a<strong>no</strong>s;cinco estados, entre 70 e 71 a<strong>no</strong>s; sete estados, entre 69 e 70 a<strong>no</strong>s; três estados, entre67 e 69 a<strong>no</strong>s; e quatro estados, entre 64 e 67 a<strong>no</strong>s. Via de regra, os valores mais baixoseram encontrados <strong>no</strong>s estados <strong>no</strong>rdesti<strong>no</strong>s e os mais altos <strong>no</strong>s estados <strong>da</strong> regiãoCentro-Sul. Contudo, vale salientar que uni<strong>da</strong>des <strong>da</strong> Federação, como Rio de Janeiroe São Paulo, apresentaram indicadores não muito distantes <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong>des mais pobres,fato esse decorrente <strong>da</strong>s mortes por causas não naturais (mormente de jovens), que têmincidido sobre a esperança de vi<strong>da</strong> de sua população.Para <strong>no</strong>s situarmos em relação à reali<strong>da</strong>de encontra<strong>da</strong> <strong>no</strong> pla<strong>no</strong> internacional,vemos que o indicador <strong>da</strong> esperança de vi<strong>da</strong> ao nascer <strong>da</strong> população brasileira ficariasituado entre o índice médio encontrado dos países <strong>da</strong> Comuni<strong>da</strong>de de Estados Independentes(CEI) e os <strong>da</strong>s nações <strong>da</strong> Oceania, ficando atrás dos índices médios dospaíses europeus e <strong>da</strong> América do Norte (tabelas 22 e 23, mapa 1).124Fun<strong>da</strong>ção Nacional de Saúde

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