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Saúde da população negra no Brasil: contribuições para

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em 6,98 a<strong>no</strong>s; 4,9 a<strong>no</strong>s em relação às par<strong>da</strong>s; e 5,33 a<strong>no</strong>s sobre as mulheres <strong>negra</strong>s. Entreas mulheres pretas e par<strong>da</strong>s, a diferença em termos de expectativa de vi<strong>da</strong> ao nascer erade 2,08 a<strong>no</strong>s favoravelmente às par<strong>da</strong>s. Nessa região, em termos de tempo de sobrevi<strong>da</strong>,os homens brancos viviam, em média, 1,02 a<strong>no</strong> a me<strong>no</strong>s que as mulheres <strong>negra</strong>s, e oshomens negros viviam 11,66 a<strong>no</strong>s a me<strong>no</strong>s que as mulheres brancas.No gráfico 14 podem ser analisados os indicadores <strong>da</strong>s esperanças de vi<strong>da</strong> ao nascer<strong>da</strong> população <strong>da</strong> região Nordeste. Como um todo, os homens <strong>no</strong>rdesti<strong>no</strong>s nascidos em 2000poderiam esperar viver em média 63,97 a<strong>no</strong>s. Já as mulheres, em seu conjunto, nasci<strong>da</strong>s<strong>no</strong> mesmo período, poderiam esperar viver, em média, 70,35 a<strong>no</strong>s. Isso conformava umadiferença de 6,38 a<strong>no</strong>s a mais, em termos de sobrevi<strong>da</strong>, <strong>para</strong> as mulheres dessa região emrelação aos homens. Conforme, já foi verificado, pelo fato de ser a região mais pobre dopaís, o Nordeste acaba concentrando os mais baixos indicadores de esperança de vi<strong>da</strong> aonascer, e isso acabou se expressando <strong>no</strong>s grupos de raça/cor e sexo.Gráfico 14. Nordeste: Esperança de vi<strong>da</strong> ao nascer por cor ou raça– 2000 homens & mulheresFonte: Micro<strong>da</strong>dos <strong>da</strong> amostra do censo 2000; cálculos de Oliveira & Ervatti.Os homens brancos <strong>da</strong> região Nordeste podiam esperar viver, em média, após seunascimento, 68,48 a<strong>no</strong>s. Já as mulheres brancas desse contingente podiam contar viver,em média, após o seu nascimento, 74,58 a<strong>no</strong>s, conformando uma diferença, em relaçãoaos homens do mesmo grupo racial e regional, de 6,1 a<strong>no</strong>s de vi<strong>da</strong>. A esperança de vi<strong>da</strong>ao nascer dos homens negros <strong>no</strong>rdesti<strong>no</strong>s era de 62,28 a<strong>no</strong>s, ao passo que o <strong>da</strong>s mulheresdo mesmo grupo racial era de 68,45 a<strong>no</strong>s, conformando um hiato de 6,17 a<strong>no</strong>s emtermos de sobrevi<strong>da</strong>. Entre os pardos, os homens apresentavam uma esperança de vi<strong>da</strong> aonascer de 62,18 a<strong>no</strong>s e as mulheres, de 68,22 a<strong>no</strong>s (diferença de 6,04 a<strong>no</strong>s de sobrevi<strong>da</strong>favoravelmente ao contingente femini<strong>no</strong>). Já entre os pretos, os homens apresentavam umaesperança de vi<strong>da</strong> ao nascer de 62,58 ao passo que, entre as mulheres, este indicador eraigual a 69,38 a<strong>no</strong>s (hiato de 6,8 a<strong>no</strong>s favoravelmente ao contingente femini<strong>no</strong>).Saúde <strong>da</strong> popupalação <strong>negra</strong> <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong>: Contribuições <strong>para</strong> a Promoção <strong>da</strong> Eqüi<strong>da</strong>de119

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