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Saúde da população negra no Brasil: contribuições para

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Assim, <strong>no</strong> Norte e Nordeste, onde os número são mais elevados e a pirâmidepopulacional mostra-se com uma base mais alarga<strong>da</strong> em função <strong>da</strong> fecundi<strong>da</strong>de maisalta, estas proporções elevam-se a 15% e 8%, respectivamente. Nas demais regiões,enquanto a proporção de óbitos de me<strong>no</strong>res de um a<strong>no</strong> sobe, o total de óbitos vaidiminuindo (tabela 9).Tabela 9. Percentagem de óbitos de me<strong>no</strong>res de um a<strong>no</strong> sobre o total de óbitos.<strong>Brasil</strong>, Grandes Regiões, 2000Região % óbitos me<strong>no</strong>res de 1 a<strong>no</strong><strong>Brasil</strong> 5,4Norte 15,2Nordeste 8,0Sudeste 4,6Sul 4,7Centro-Oeste 7,2Fonte: SIM, 2000. Tabulações Especiais Nepo/UnicampA tabela 10 permite constatar, <strong>para</strong> o total do país, proporções mais eleva<strong>da</strong>s deóbitos ocorridos <strong>no</strong>s primeiros dias de vi<strong>da</strong>, entre aqueles declarados como brancosquando com<strong>para</strong>dos os negros. Em geral, este comportamento se repete <strong>para</strong> as regiõescom níveis com<strong>para</strong>tivamente mais baixos de mortali<strong>da</strong>de de me<strong>no</strong>res de um a<strong>no</strong>,como o caso do Sudeste e Sul do país. Nas demais regiões observa-se que o pesoproporcional de mortes <strong>no</strong> período pós-neonatal – desde os 28 até os 364 dias de vi<strong>da</strong>– é maior entre a população me<strong>no</strong>r de um a<strong>no</strong> declara<strong>da</strong> como <strong>negra</strong>.Como foi explicitado anteriormente, a maior concentração de mortes pós-neonataisestaria apontando <strong>para</strong> piores condições ambientais e materiais de vi<strong>da</strong> e me<strong>no</strong>racesso a serviços básicos – seja de infra-estrutura de saneamento ou de saúde – fatoresque estariam provocando mortes por causas altamente evitáveis.Tabela 10. Percentagem de óbitos infantis segundo i<strong>da</strong>de por raça/cor.<strong>Brasil</strong>, Grandes Regiões 2000BrancaNegraNeonatalNeonatalPós- NeonatalRegião Precoce Tardia Precoce TardiaPós-Neonatal<strong>Brasil</strong> 47,5 15,9 36,5 45,3 13,7 41,1Norte 43,1 14,7 42,2 49,7 12,8 37,5Nordeste 39,0 13,7 47,3 42,9 12,2 44,9Sudeste 50,5 17,1 32,4 46,2 15,6 38,2Sul 48,4 14,7 36,9 45,0 13,4 41,7Centro-Oeste 48,4 17,9 33,7 43,7 17,3 39,0Fonte: SIM 2000. Tabulações Especiais Nepo/Unicamp.Saúde <strong>da</strong> popupalação <strong>negra</strong> <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong>: Contribuições <strong>para</strong> a Promoção <strong>da</strong> Eqüi<strong>da</strong>de225

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