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Saúde da população negra no Brasil: contribuições para

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4.3.5. Doenças do Aparelho RespiratórioA taxa de óbitos por doenças do aparelho respiratório <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong> é de 14,22/100 milentre as mulheres. A taxa de óbito <strong>da</strong>s mulheres pretas é de 18,87/100 mil, segui<strong>da</strong> pelasmulheres brancas (13,22/100 mil), <strong>negra</strong>s (10,74/100 mil) e par<strong>da</strong>s (9,40/100 mil).Entre as principais causas deste grupo estão a influenza e pneumonias, doençascrônicas <strong>da</strong>s vias aéreas inferiores e a insuficiência respiratória.4.3.6. Doenças do Aparelho GeniturinárioAs Doenças do Aparelho Geniturinário estão entre as <strong>no</strong>ve principais causas demorte <strong>da</strong>s mulheres brasileiras; a taxa de mortali<strong>da</strong>de é de 3,47/100 mil. A insuficiênciarenal, nefrites e nefroses, transtor<strong>no</strong>s do trato urinário são as principais causas demorte. A taxa de óbito <strong>da</strong>s mulheres pretas á maior em to<strong>da</strong>s essas causas e em to<strong>da</strong>sas regiões do país.4.3.7. Gravidez, parto e puerpérioAo verificarmos o perfil <strong>da</strong> mortali<strong>da</strong>de por complicações <strong>da</strong> Gravidez, Parto ePuerpério entre as mulheres de 10 a 49 a<strong>no</strong>s, constatamos que as piores taxas estãona região Norte.Materni<strong>da</strong>de sem risco é um direito <strong>da</strong>s mulheres, um direito que se relacionaà liber<strong>da</strong>de e à segurança, e impõe aos gover<strong>no</strong>s, gestores e profissionais a obrigaçãode assegurar o acesso a uma assistência segura e efetiva.Os <strong>da</strong>dos mostram que, entre as mulheres de 10-49 a<strong>no</strong>s, 2,96 entre 100 milmorrem por complicações <strong>da</strong> gravidez, parto e puerpério. A taxa de óbito entre asmulheres <strong>negra</strong>s supera a <strong>da</strong>s brancas (é 2,89 vezes maior) sendo 4,79/100mil <strong>para</strong>as pretas, 2,59/100 mil entre as par<strong>da</strong>s, e 2,09 <strong>da</strong>s brancas. O Centro-Oeste possuime<strong>no</strong>r taxa e a pior situação é a <strong>da</strong> região Norte, onde a taxa é de 15,33/100 mil <strong>para</strong>as brancas e 21,49/100 <strong>para</strong> as pretas.As maiores taxas são as <strong>da</strong>s regiões Norte e Sul do país. No caso <strong>da</strong> região Sul, essaé uma região que possui uma melhor cobertura dos registros de óbito, é a região ondeos comitês de mortes materna são ativos, corrigem óbitos classificados incorretamentee isso pode aumentar o coeficiente de óbitos por gravidez, parto e puerpério (Volochko,2003).Saúde <strong>da</strong> popupalação <strong>negra</strong> <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong>: Contribuições <strong>para</strong> a Promoção <strong>da</strong> Eqüi<strong>da</strong>de303

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