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Saúde da população negra no Brasil: contribuições para

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Tabela 4. Percentual de registros de óbitos com raça/cor ig<strong>no</strong>ra<strong>da</strong> e declara<strong>da</strong>, sobreo total de registros de óbitos, de acordo com grupo de sexo ecausa de mortali<strong>da</strong>de. <strong>Brasil</strong>, média trienal 1998-2000Causa-morteHomemC/raçadeclara<strong>da</strong>HomemS/raçadeclara<strong>da</strong>MulherC/raçadeclara<strong>da</strong>MulherS/raçadeclara<strong>da</strong>Infecciosa e Parasitária 73,0% 27,0% 71,2% 28,8%Neoplasias 80,9% 19,1% 80,6% 19,4%Doenças do Sangue 71,6% 28,4% 73,1% 26,9%Metabólica, Endócrina e Nutricionais 74,9% 25,1% 75,6% 24,6%Aparelho Circulatório 77% 23,0% 77,0% 23,0%Aparelho Respiratório 77,1% 22,9% 76,2% 23,8%Aparelho Digestivo 76,1% 23,9% 76,1% 23,9%Afecções do Período Perinatal 49,8% 50,2% 48,6% 51,4%Malformação Congênita 68,7% 31,3% 69,9% 30,1%Gravidez, Parto e Puerpério 66,7% 33,3%Causas Mal Defini<strong>da</strong>s 62,0% 38,6% 60,5% 39,5%Causas Externas 79,9% 20,1% 78,8% 21,2%Homicídios 83,5% 16,5% 82,9% 17,1%Fonte: Micro<strong>da</strong>dos do SIM/Datasus; 1998-2000.Também dig<strong>no</strong> de destaque foi o elevado percentual de registros de óbitos com raça/cor ig<strong>no</strong>ra<strong>da</strong>s nas causas de morte mal defini<strong>da</strong>s (38,6% entre os homens e 39,5% entre asmulheres). Ou seja, esse “tipo” de causa de morte, que por si já expressa um baixo perfil <strong>da</strong>quali<strong>da</strong>de do atendimento médico, laboratorial e ambulatorial, se expressa em uma outraforma de deficiência <strong>no</strong> processo de preenchimento dos registros de informações.Não obstante, com poucas exceções (neoplasias, cerca de 19% entre homens emulheres, e homicídios, 16,5% entre os homens e 17,1% entre as mulheres) em to<strong>da</strong>sas causas de morte elenca<strong>da</strong>s, o percentual de casos de registros de óbito com registrode raça/cor ig<strong>no</strong>ra<strong>da</strong> superava a casa dos 20%.As tabelas 5a e 5b mostram a composição <strong>da</strong>s causas de morte, segundo os gruposde sexo e i<strong>da</strong>de, <strong>no</strong>s registros de óbito com raça/cor ig<strong>no</strong>ra<strong>da</strong> <strong>no</strong> triênio 1998-2000.Na faixa etária inferior a um a<strong>no</strong>, praticamente metade dos casos de raça/corig<strong>no</strong>ra<strong>da</strong>, tanto entre os homens com entre as mulheres, correspondiam a afecções doperíodo perinatal.Entre os homens (tabela 5a), nas faixas etárias que vão do 1 aos 39 a<strong>no</strong>s, a faixa mo<strong>da</strong>ldos registros de óbitos era representa<strong>da</strong> pelas mortes por causas externas, com especialdestaque (70,5%) <strong>para</strong> a faixa compreendi<strong>da</strong> entre os 15 e os 25 a<strong>no</strong>s. A partir dos 40a<strong>no</strong>s, as doenças do aparelho circulatório representavam a maior parte dos registros. Houvetambém presença significativa de causas mal defini<strong>da</strong>s em to<strong>da</strong>s as faixas etárias.Saúde <strong>da</strong> popupalação <strong>negra</strong> <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong>: Contribuições <strong>para</strong> a Promoção <strong>da</strong> Eqüi<strong>da</strong>de65

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