12.07.2015 Views

Saúde da população negra no Brasil: contribuições para

Saúde da população negra no Brasil: contribuições para

Saúde da população negra no Brasil: contribuições para

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

4. Estrutura <strong>da</strong>s causas de mortali<strong>da</strong>de <strong>no</strong>s grupos de raça/cor4.1. Perfil <strong>da</strong> mortali<strong>da</strong>de dos grupos de raça/cor e sexo <strong>no</strong><strong>Brasil</strong> e Grandes RegiõesApós verificarmos os limites e as potenciali<strong>da</strong>des de uso <strong>da</strong>s bases de registros doSIM, passamos ao perfil <strong>da</strong>s causas de morte <strong>no</strong>s grupos raciais decompostos por sexo.Tal como na seção anterior, os indicadores aqui utilizados baseiam-se na média do triênio1998-2000. Com isso, infelizmente será perdi<strong>da</strong> uma certa quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> informação,tendo em vista a evolução do grau de preenchimento <strong>da</strong> variável raça/cor <strong>no</strong>s registrosdo SIM ao longo desse período. Porém, devido à natureza desses indicadores, sensíveisa fatores estocásticos que possam ocorrer a<strong>no</strong> a a<strong>no</strong>, tal procedimento acabou sendoinevitável (Machado e Rigotti, 1996; Abreu e Rodrigues, 2000). Para tornar a leitura dotexto mais flui<strong>da</strong>, evitaremos a permanente repetição desse período de tempo <strong>no</strong> qualtranscorreram os eventos em estudo. Igualmente, o atual estudo deixará de consideraras falhas de <strong>no</strong>tificações dos registros de óbitos, passando a dialogar com os indicadoresexistentes <strong>da</strong> base de <strong>da</strong>dos do SIM, mormente a variável raça/cor quando declara<strong>da</strong>,como se representasse todo o universo de falecimentos durante o referido período.Por esse motivo, quando forem feitos comentários sobre as estruturas <strong>da</strong>s causas demortali<strong>da</strong>de dos distintos grupos raciais e de cor, devemos prestar atenção <strong>para</strong> o fatode que se tratam de indicadores que não levam em consideração as omissões de registrode casos de falecimentos, bem como, salvo quando mencionado, os registros de óbitoscom raça/cor ig<strong>no</strong>ra<strong>da</strong>. Por essa razão, os <strong>da</strong>dos que serão debatidos não expressamnecessariamente a efetiva reali<strong>da</strong>de existente <strong>no</strong>s distintos padrões de mortali<strong>da</strong>de dosgrupos de raça/cor, muito embora possam servir de indicativos <strong>da</strong> situação que, defato, esteja ocorrendo.Finalmente, as limitações <strong>da</strong>s bases de <strong>da</strong>dos do SIM não permitiram uma análiseconsistente <strong>da</strong> estrutura de mortali<strong>da</strong>de, nem do grupo amarelo e nem do grupo indígena,desagrega<strong>da</strong> por causas de morte e por grupos etários. Por esse motivo serão feitassomente duas referências a estes contingentes, uma <strong>para</strong> ca<strong>da</strong> grupo de sexo, quandoforem ser analisa<strong>da</strong>s as composições <strong>da</strong>s causas de mortali<strong>da</strong>de <strong>no</strong> interior de ca<strong>da</strong>grupo racial ou de cor, de to<strong>da</strong>s as faixas etárias.68Fun<strong>da</strong>ção Nacional de Saúde

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!