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Saúde da população negra no Brasil: contribuições para

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• coloca como desafio à rede <strong>da</strong>r uma resposta efetiva aos problemas de saúdemais freqüentes. Aponta como estratégia desenvolver e difundir procedimentose rotinas que enfrentem os problemas de maior impacto epidemiológico.b) Diretrizes gerais• orientação do sistema <strong>para</strong> as patologias mais prevalentes neste grupo;• integrali<strong>da</strong>de nas ações clínica e ginecológica, com <strong>no</strong>va abor<strong>da</strong>gem;• concretização <strong>da</strong> integrali<strong>da</strong>de, pressupondo práticas educativas;• planejamento familiar baseado <strong>no</strong> principio <strong>da</strong> eqüi<strong>da</strong>de, oportuni<strong>da</strong>de deacesso a informações.c) Objetivos programáticos• aumentar cobertura do pré-natal;• melhorar a quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> assistência ao parto;• aumentar os índices de aleitamento mater<strong>no</strong>;• identificação e controle dos casos de câncer, DST e doenças prevalentes;• regulação <strong>da</strong> fertili<strong>da</strong>de;• prevenção <strong>da</strong> gravidez indeseja<strong>da</strong>.Os <strong>da</strong>dos censitários mostram que a utilização de serviços de saúde se dá deforma diferencia<strong>da</strong> entre mulheres <strong>negra</strong>s e brancas. Ficando com as brancas umamaior utilização dos mesmos, indicando uma dificul<strong>da</strong>de de acesso a este bem <strong>para</strong>as demais.Na área <strong>da</strong> saúde, em 1998, foram as mulheres brancas, com escolari<strong>da</strong>de e poderaquisitivo maiores, emprega<strong>da</strong>s <strong>no</strong> setor formal <strong>da</strong> eco<strong>no</strong>mia e pertencentes a famíliasnucleares, as que mais usaram os serviços de saúde quando afasta<strong>da</strong>s do trabalhopor doença (Travassos et al, 2002). Dados do mesmo a<strong>no</strong> mostram que, enquanto <strong>no</strong>estrato de 10% mais ricas, as brancas tiveram 3,49 consultas médicas, as pretas e par<strong>da</strong>stiveram 3,33 consultas, o que equivale a 95,4% em relação ao total de consultas <strong>da</strong>sprimeiras. No interior do estrato <strong>da</strong>s 40% mais pobres a desigual<strong>da</strong>de aumenta: asbrancas apresentam 2,23 consultas contra 1,94 <strong>para</strong> as pretas e par<strong>da</strong>s, o que eqüivalea 87% do total de consultas <strong>da</strong>s brancas (IBGE, 1998). (apud, Vaitsman, 2002).408Fun<strong>da</strong>ção Nacional de Saúde

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