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Saúde da população negra no Brasil: contribuições para

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Crianças e adolescentes negros foram vitimados, principalmente, por causas externas:56,3%. Do total de óbitos, 17,9% referiam-se a acidentes de transporte. To<strong>da</strong>via,vale salientar que, nessa faixa etária, os homicídios atingiram 9,1% desses. Igual taxacoube às causas mal defini<strong>da</strong>s (tabela 9).Nas Grandes Regiões, com exceção <strong>da</strong> região Norte (43,9%), mais <strong>da</strong> metadede crianças e adolescentes brancos de 5 a 14 a<strong>no</strong>s faleceram de causas externas, queatingiram seu pico na região Sul: 57,8% do total de óbitos. As neoplasias representaramum importante fator relativo de causali<strong>da</strong>de de morte em to<strong>da</strong>s as cinco regiões,nunca deixando de responder por me<strong>no</strong>s de 12% dos casos de óbito. Já os homicídiosapresentaram a me<strong>no</strong>r taxa <strong>no</strong> Norte (1,5%) e a maior <strong>no</strong> Sudeste (7,4%) (tabela 10).De forma semelhante, crianças e adolescentes negros do sexo masculi<strong>no</strong> dessecontingente etário, em to<strong>da</strong>s as cinco regiões brasileiras, faleceram em decorrência decausas externas, as quais responderam por mais <strong>da</strong> metade dos casos de morte, commaior incidência (acima de 60% do total de óbitos registrados) nas regiões Sudeste, Sule Centro-Oeste. As causas de óbito mal defini<strong>da</strong>s concentraram-se <strong>no</strong> Norte (15,4%) e<strong>no</strong> Nordeste (12,0%). Os homicídios apareceram <strong>no</strong> Norte, <strong>no</strong> Nordeste e <strong>no</strong> Sul, comtaxas entre 5% e 6%, sendo superados pelo Sudeste (13,1%) e Centro-Oeste (10,5%)<strong>no</strong> total de óbitos ocorridos (tabela 11).d) Entre 15 e 25 a<strong>no</strong>sAs mortes por causas violentas, entre pessoas do sexo masculi<strong>no</strong>, tornam-seain<strong>da</strong> mais assustadoras quando adentramos essa faixa etária de todos os grupos deraça/cor.Assim, 78,7% dos brancos foram vitimados por causas externas. Do total de óbitos,38,1% foram por assassinato; 25,8% o foram especificamente por armas de fogo;e 20,5% morreram em acidentes de trânsito. Diante dessa reali<strong>da</strong>de, as demais causasde morte perderam relevância, não respondendo isola<strong>da</strong>mente por mais de 5% doscasos totais de óbito (tabela 6).A mesma taxa de óbitos por causas externas (78,7%) foi registra<strong>da</strong> <strong>para</strong> os jovenspretos. Foram vítimas de homicídios 52,6% desse contingente; 38,3% por armas defogo; e 8,5% por acidentes de transporte. Tal como entre os jovens brancos do mesmogrupo etário, as demais causas de mortali<strong>da</strong>de, em geral, não representaram isola<strong>da</strong>mentemais de 5% dos casos totais de óbitos dos rapazes pretos (tabela 7).Entre os jovens pardos, 82,9% morreram devido a causas externas. Os homicídiosresponderam por 52% dos casos totais de falecimentos registrados; ocasionadospor armas de fogo foram 37,2%; e os acidentes de transporte, 11,6%. Mais uma vez,72Fun<strong>da</strong>ção Nacional de Saúde

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