12.07.2015 Views

Saúde da população negra no Brasil: contribuições para

Saúde da população negra no Brasil: contribuições para

Saúde da população negra no Brasil: contribuições para

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Gráfico 16. Sul: Esperança de vi<strong>da</strong> ao nascer por cor ou raça– 2000 homens & mulheresFonte: Micro<strong>da</strong>dos <strong>da</strong> amostra do censo 2000; cálculos de Oliveira & Ervatti.Entre os brancos do sexo masculi<strong>no</strong>, a esperança de vi<strong>da</strong> ao nascer era igual a 71,3a<strong>no</strong>s. Já entre as mulheres brancas <strong>da</strong> região, a esperança de vi<strong>da</strong> ao nascer era de 79,31a<strong>no</strong>s; 8,01 a<strong>no</strong>s a mais que os homens brancos em termos de período de sobrevi<strong>da</strong>.Entre os negros sulistas, a esperança de vi<strong>da</strong> ao nascer dos homens era de 65,93 a<strong>no</strong>s,ao passo que, entre as <strong>negra</strong>s, esse indicador era de 73,71 a<strong>no</strong>s, perfazendo um hiatode 7,78 a<strong>no</strong>s <strong>para</strong> as pessoas do sexo femini<strong>no</strong>. No grupo dos pardos, as mulheresapresentavam uma esperança de vi<strong>da</strong> ao nascer de 73,82 a<strong>no</strong>s e, <strong>no</strong> contingente preto,de 73,2 a<strong>no</strong>s. Já os homens pardos e os homens pretos contavam com uma esperançade vi<strong>da</strong> ao nascer de, respectivamente, 66,10 a<strong>no</strong>s (7,72 a<strong>no</strong>s inferior às esperançasde vi<strong>da</strong> ao nascer <strong>da</strong>s mulheres do seu grupo racial) e 65,23 a<strong>no</strong>s (7,97 a<strong>no</strong>s inferioràs esperanças de vi<strong>da</strong> ao nascer <strong>da</strong>s mulheres do seu grupo racial).Os homens brancos <strong>da</strong> região Sul, nascidos em 2000, podiam esperar viver, emmédia, 6,07 a<strong>no</strong>s a mais do que os pretos; 5,2 a<strong>no</strong>s a mais do que os pardos; e 5,37a<strong>no</strong>s a mais do que os negros. Já as diferenças entre os homens pardos e os homenspretos, em termos <strong>da</strong>s suas respectivas esperanças de vi<strong>da</strong> ao nascer, era de 0,87 a<strong>no</strong>.Entre as mulheres, as brancas contavam com uma esperança de vi<strong>da</strong> ao nascer 6,11a<strong>no</strong>s superior às <strong>da</strong>s mulheres pretas; 5,49 a<strong>no</strong>s superior às <strong>da</strong>s mulheres par<strong>da</strong>s; e 5,6a<strong>no</strong>s superior às <strong>da</strong>s mulheres <strong>negra</strong>s. Já a diferença entre as esperanças de vi<strong>da</strong> aonascer, entre as mulheres par<strong>da</strong>s e as mulheres pretas, era de 0,62 a<strong>no</strong>.O hiato que se<strong>para</strong>va a esperança de vi<strong>da</strong> <strong>da</strong>s mulheres <strong>negra</strong>s dos homensbrancos na região Sul era de 2,41 a<strong>no</strong>s (favoravelmente às mulheres <strong>negra</strong>s), ao passoque o mesmo hiato se<strong>para</strong>ndo os homens negros <strong>da</strong>s mulheres brancas era de 13,38a<strong>no</strong>s, em termos de sobrevi<strong>da</strong>, favoravelmente a estas últimas. Em tempo, a distânciaque se<strong>para</strong>va a esperança de vi<strong>da</strong> ao nascer <strong>da</strong>s mulheres brancas do Sul e os homensnegros do Nordeste era de 17,03 a<strong>no</strong>s.122Fun<strong>da</strong>ção Nacional de Saúde

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!