ensaio sobre os costumes - Programa de Pós-graduação em ...

More documents

Recommendations

Info

Pensamos ter aprendido com Voltaire a estudar qualquer autor. Primeiramente, considerarmos que um autor nunca está pronto, mas que se faz ao longo de sua existência e de suas obras, para isso a história é imprescindível. Ser tolerante, ou seja, desenvolver a capacidade de respeitar a trajetória do autor e discutí-lo a partir de seu contexto e circunstâncias. Finalmente, destacamos o alerta de Voltaire, o qual deve ser considerado ao estudarmos a história. “O governo, a religião, a educação produzem tudo entre os infelizes mortais que rastejam, sofrem e raciocinam neste globo” (VOLTAIRE, 2001, p. 82). O percurso que procuramos fazer ao estudar a obra de Voltaire, sobretudo a dele, foi descobrindo que ele se fez na trajetória de suas opções, nas discussões que realizou com a sociedade de sua época e nos autores com quem dialogou.
6. REFERÊNCIAS BERLIN, I. Estudos sobre a Humanidade. Uma antologia de Ensaios. Edição: Herry Hardy e Roger Hausheer. Tradução de Rosaura Eichenberg. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. BOUYER, L. Diccionario de Teologia. Barcelona: Editorial Herder, 1983. BRAUDEL, F. Escritos sobre a história. Tradução de J. Guinsburg e Tereza Cristina Silveira da mota. São Paulo: Editora Perspectiva, 1978. BURKE, P. A fabricação do Rei. A construção da imagem pública de Luís XIV. Tradução de Maria Luiza X. de A. Borges Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1994. CALVINO, Í. Por que ler os clássicos. 2 ed. Tradução de Nilson Moulin. São Paulo: Companhia das Letras, 1993. CASSIRER, E. O mito do Estado. Tradução de Daniel Augusto Gonçalves. Lisboa: Publicações Europa-América, 196?. CHARTIER, R. A ordem dos livros. Leitores, autores e bibliotecas na Europa entre os séculos XIV e XVIII. Tradução de Mary Del Priori. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1999. CHAUSSINAND-NOGARET, G. A queda da Bastilha. O começo da Revolução Francesa. Tradução de Lucy Magalhães. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1989. DANTE. Monarquia. Tradução de Carlos do Soveral. São Paulo: abril Cultural, 1973. (pp. 191-232) [Os Pensadores 8].
Page 1 and 2:
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ P
Page 3 and 4:
DJACI PEREIRA LEAL VOLTAIRE: ENSAIO
Page 5 and 6:
AGRADECIMENTOS À professora Dra. T
Page 7 and 8:
LEAL, Djaci Pereira. VOLTAIRE: ENSA
Page 9 and 10:
SUMÁRIO 1.INTRODUÇÃO ...........
Page 11 and 12:
significativas que ocorreram no con
Page 13 and 14:
munido de uma religião natural, ma
Page 15 and 16:
Babilônia ou a antropofagia de cer
Page 17 and 18:
Nós historiadores contemporâneos,
Page 19 and 20:
afastar da história o sobrenatural
Page 21 and 22:
2. VOLTAIRE, UM HOMEM DE SUA ÉPOCA
Page 23 and 24:
Cumpre apenas, portanto, usar nossa
Page 25 and 26:
mas o pensar que orienta nosso agir
Page 27 and 28:
humanidade o ganho do “[...] maio
Page 29 and 30:
Nesse texto, Chaussinand-Nogaret ap
Page 31 and 32:
governo, exceto os da legitimidade
Page 33 and 34:
interpretar Voltaire como um autor
Page 35 and 36:
A monarquia clássica, na França e
Page 37 and 38:
antigo regime e o anúncio de uma n
Page 39 and 40:
vestir-se. Em seguida, para forjar
Page 41 and 42:
veracidade da afirmação: “vivem
Page 43 and 44:
Essa questão, que é fundamental p
Page 45 and 46:
Nesse sentido, é importante destac
Page 47 and 48:
Depois do terremoto, que destruíra
Page 49 and 50:
a sua capacidade de percepção da
Page 51 and 52:
3. VOLTAIRE E A DISCUSSÃO ACERCA D
Page 53 and 54:
distinta e mais complexa do que a a
Page 55 and 56:
Destacamos aqui o posicionamento de
Page 57 and 58:
de herança por um senhor secular,
Page 59 and 60:
Quidort debateu com os curialistas,
Page 61 and 62:
imediatamente de um só poder supre
Page 63 and 64: fosse capaz de legitimar sua contes
Page 65 and 66: homem com capacidade de intelecçã
Page 67 and 68: vem diretamente de Deus ou há um i
Page 69 and 70: sucessor de Pedro possui, por conce
Page 71 and 72: ela domina pela religião enquanto
Page 73 and 74: sua crítica é muito contundente p
Page 75 and 76: da paz enquanto obra da caridade em
Page 77 and 78: No século XVIII, não se percebe m
Page 79 and 80: seus súditos, mais numerosas serã
Page 81 and 82: 4. EDUCAR PARA A TOLERÂNCIA: O DES
Page 83 and 84: A importância dessa obra é sua ab
Page 85 and 86: Voltaire pressupõe que, para os ho
Page 87 and 88: caráter tirânico e, deixando-se c
Page 89 and 90: nomes de fétidos animais selvagens
Page 91 and 92: fazer coletânea de jornais do que
Page 93 and 94: Relacionamos um ponto de discordân
Page 95 and 96: história e as condições de que a
Page 97 and 98: E os sistemas políticos destes esc
Page 99 and 100: permeada de superstições e fábul
Page 101 and 102: Com essa preocupação, Voltaire di
Page 103 and 104: ‘Civilização’ era uma palavra
Page 105 and 106: O que Voltaire considera na Histór
Page 107 and 108: um rei civilizador. Em Eric ressalt
Page 109 and 110: do bem comum. Depois, em função d
Page 111 and 112: [...] O atraso da época verifica-s
Page 113: tivesse aprendido com a história q
Page 117 and 118: KANTOROWICZ, E. H. A realeza centra
Page 119 and 120: PALLARES-BURKE, Maria Lúcia Garcia
Page 121 and 122: VOLTAIRE. Correspondance (décembre
Page 123 and 124: APÊNDICE
Page 125 and 126: 1. Voltaire e os governantes france
Page 127 and 128: Em 1728, ele foi “[...] autorizad
Page 129 and 130: Nessa época, Voltaire morava em Ge
Page 131 and 132: A questão da tolerância perpassou
Page 133: Em 1777, Voltaire publicou na Fran
show all

ensaio sobre os costumes - Programa de Pós-graduação em ...

Create successful ePaper yourself

Delete template?

Save as template?