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Livro das Actas - advid

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<strong>Livro</strong> <strong>Actas</strong><br />

Figura 1- Perfil em furanos, aldeídos, cetonas e acetais nos vinhos sem tratamento, com SO 2 e<br />

tratados com APH, a 425 MPa e 500 MPa<br />

O maior teor de furanos nos vinhos pressurizados é principalmente devido ao teor 3<br />

vezes mais elevado de 2-furfural nestas amostras. O teor superior de aldeídos nas amostras<br />

de vinho pressurizado é principalmente devido ao maior teor de benzaldeído (1,5<br />

vezes superior). Estes compostos são considerados compostos voláteis de Maillard, uma<br />

vez que o 2-furfural pode ser formado pela desidratação de açúcares através da reação<br />

de Maillard e o benzaldeído pode ser formado pela degradação de Strecker em resultado<br />

da reação de Maillard.<br />

Em termos de cetonas e acetais as amostras pressuriza<strong>das</strong> de vinho apresentavam principalmente<br />

teores superiores de 2,3-pentanodiona e 1,1-dietoxi-etano, respetivamente,<br />

quando compara<strong>das</strong> com as amostras de vinho não pressurizados. Os acetais e os furanos<br />

são também descritos como potenciais marcadores de envelhecimento, uma vez que o<br />

seu conteúdo aumenta durante o envelhecimento de vinhos licorosos (PERESTRELO<br />

et al. 2011).<br />

Em termos de análise sensorial, os vinhos tintos pressurizados apresentaram uma boa<br />

apreciação global, nomeadamente em termos de cor, aroma e sabor. Contudo, os provadores<br />

referiram uma cor mais castanha, límpida e menos violeta e um aroma a compota<br />

e a especiarias nos vinhos que foram sujeitos ao tratamento de pressão. Estas diferenças<br />

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