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amália rodrigues - Universidade Aberta

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AMÁLIA RODRIGUES: COM QUE VOZ CHO(RA)REI MEU TRISTE FADO!<br />

- A POESIA NO UNIVERSO FADISTA DE AMÁLIA -<br />

marinheiros, buscando, tal como os emigrantes de hoje, um sentido e<br />

uma paisagem diferentes e menos agrestes para a sua vida. É essa<br />

profunda ligação que Amália cantou, por exemplo através de<br />

Alexandre O’Neill:<br />

“ Se uma gaivota viesse/Trazer-me o céu de Lisboa/ No desenho que<br />

fizesse/ Nesse céu onde o olhar/ É uma asa que não voa/ Esmorece e cai no<br />

mar”.<br />

(Alexandre O’Neill, “Gaivota”)<br />

Exaltação de Lisboa, como cidade de origem e de<br />

contrastes múltiplos<br />

Outro dos temas recorrentes no universo Amaliano é o da<br />

exaltação de Lisboa como cidade de origem e de contrastes vários.<br />

Conforme se verificou no ponto 1, várias poemas abordam o<br />

contraste entre a faceta turística de uma cidade à beira Tejo,<br />

luminosa e feminina, com os recônditos escondidos, feridas numa<br />

geografia que, à primeira vista e ao observador desprevenido, parece<br />

perfeita.<br />

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