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amália rodrigues - Universidade Aberta

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AMÁLIA RODRIGUES: COM QUE VOZ CHO(RA)REI MEU TRISTE FADO!<br />

- A POESIA NO UNIVERSO FADISTA DE AMÁLIA -<br />

Com o tempo, as coisas voltaram à normalidade e, actualmente,<br />

mesmo já não estando fisicamente entre nós, ninguém põe em causa o<br />

seu talento artístico e prestígio internacional. 80<br />

7- OS ANOS 80 E 90<br />

Nos anos oitenta, as actuações de Amália foram-se rarificando,<br />

como as suas incessantes viagens. Amália passava longas temporadas na<br />

sua casa do Alentejo (Brejão) ao lado do marido, o Engenheiro César<br />

Seabra, este totalmente alheio ao meio artístico. As suas actuações<br />

adquiriram um carácter cada vez mais simbólico e multiplicavam-se as<br />

homenagens em sua honra, como a do cantor espanhol Carlos Cano, com<br />

a canção “ Maria la Portuguesa “ e as condecorações, caso da Grande<br />

Comenda das Artes e das Letras, outorgada pelo governo francês em<br />

1985, ou a Medalha de Ouro da <strong>Universidade</strong> Complutense de Madrid,<br />

em 1990. Em 1987, volta a apresentar-se no Coliseu dos Recreios de<br />

Lisboa, onde, durante três noites, o público a aplaudiu como a uma<br />

lenda viva.<br />

80<br />

SANTOS, Vítor Pavão dos, Biografia de Amália Rodrigues, 1ª edição, Contexto<br />

editora, Lisboa, 1987, pp. 182-184.<br />

63

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