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amália rodrigues - Universidade Aberta

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AMÁLIA RODRIGUES: COM QUE VOZ CHO(RA)REI MEU TRISTE FADO!<br />

- A POESIA NO UNIVERSO FADISTA DE AMÁLIA -<br />

Por outro lado o Fado exalta ainda uma visão idealista, quase<br />

épica, do povo, uma certa “beleza” popular que oculta, por detrás dela,<br />

a exploração e as más condições de vida e de trabalho a que aquele<br />

estava sujeito. O mesmo povo, aliás, que se oferece como “espectáculo”<br />

aos turistas está bem patente em A Casa da Mariquinhas de Alfredo<br />

Marceneiro, em a Tia Macheta de Linhares Barbosa, na Rosa Enjeitada<br />

de José Galhardo ou ainda na Júlia Florista da Praça da Ribeira como<br />

nos disse Tito Lívio em entrevista 23 .<br />

Mais tarde, na década de 60 e, como veremos mais à frente,<br />

Amália Rodrigues e os seus compositores Alain Oulman e Frederico<br />

Valério mudarão, (quase) por completo, o repertório tradicional da<br />

chamada Canção Nacional: O FADO.<br />

23<br />

Entrevista a Tito Lívio, jornalista, professor universitário e crítico de<br />

espectáculos realizada em Fevereiro de 2006, por Rui Ferreira.<br />

23

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