24.06.2013 Views

amália rodrigues - Universidade Aberta

amália rodrigues - Universidade Aberta

amália rodrigues - Universidade Aberta

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

AMÁLIA RODRIGUES: COM QUE VOZ CHO(RA)REI MEU TRISTE FADO!<br />

- A POESIA NO UNIVERSO FADISTA DE AMÁLIA -<br />

intitulado: AMÁLIA RODRIGUES/ Les Compagnons de la Chanson, 46<br />

onde fazia de vedeta americana, isto é, a que fazia a primeira parte do<br />

espectáculo da vedeta principal. Amália agradou tanto que todos os<br />

jornais diziam que, apesar de ser portuguesa, ela era a verdadeira<br />

vedeta do espectáculo. 47 Estávamos em 1956. Depois de uma estreia<br />

feliz, Amália teve de prorrogar as actuações. Começava-se então a<br />

falar da “Piaf portuguesa” e de “O Cisne Negro de Portugal”; na<br />

verdade, não faltavam razões biográficas que o justificassem 48 .<br />

Destes recitais resultou uma das gravações da “rainha do Fado“, mais<br />

difundidas em todo o mundo, AMÁLIA NO OLYMPIA, onde era<br />

acompanhada à guitarra portuguesa por Santos Moreira e à viola por<br />

Domingos Camarinha. Desta gravação constam alguns dos fados que<br />

Amália tornou mais populares: “Uma Casa Portuguesa”, “Coimbra”, “Ai<br />

Mouraria”, “Lisboa Antiga”, “Fado Corrido”, “Tudo isto é Fado”,<br />

“Perseguição”, “Barco Negro” (banda sonora do filme “ Les Amants du<br />

Tage”), etc.<br />

Charles Aznavour, rendido ao que tinha ouvido, chegou mesmo a<br />

compor para ela um Fado em francês: Aie Mourir pour Toi, inspirado no<br />

Fado Ai Mouraria. 49<br />

46<br />

SANTOS, Vítor Pavão dos, Biografia de Amália Rodrigues, 1ª edição, Contexto<br />

editora, Lisboa, 1987, p. 278.<br />

47<br />

Idem, p. 126.<br />

48<br />

Idem, pp. 125-135<br />

49<br />

Idem, p. 134.<br />

38

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!