amália rodrigues - Universidade Aberta

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AMÁLIA RODRIGUES: COM QUE VOZ CHO(RA)REI MEU TRISTE FADO! - A POESIA NO UNIVERSO FADISTA DE AMÁLIA - É DA TORRE MAIS ALTA É da torre mais alta Que eu canto este meu pranto Que eu canto este meu sangue, Este meu povo Dessa torre maior Em que apenas sou grande Por me cantar de novo, Por me cantar de novo. Cantar como quem despe A ganga da tristeza Como quem bebe A água da saudade, Chama que nasce e cresce E vive e morre acesa Chama que nasce e cresce Em plena liberdade. Mas nunca se dói só Quem a cantar magoa Dói-me o Tejo vencido Dói-me a secura Dói-me o tempo perdido Dói-me ele de lonjura Dói-me o povo esquecido E morro de ternura Dói-me o tempo perdido E morro de ternura. 264
AMÁLIA RODRIGUES: COM QUE VOZ CHO(RA)REI MEU TRISTE FADO! - A POESIA NO UNIVERSO FADISTA DE AMÁLIA - MEU LIMÃO DE AMARGURA Meu amor, meu amor Meu corpo em movimento Minha voz à procura Do seu próprio lamento Meu limão de amargura Meu punhal a crescer: Nós parámos o tempo Não sabemos morrer E nascemos, nascemos Do nosso entristecer. Meu amor meu amor Meu pássaro cinzento A gemer a lonjura Do nosso afastamento Meu amor meu amor Meu nó de sofrimento Minha mó de ternura Minha nau de tormento: Este céu não tem cura Este mar não tem ar Nós parámos o vento Não sabemos nadar E morremos, morremos Devagar, devagar. 265
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RESUMO DA TESE DE MESTRADO Amália
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6 MOTS-CLÉ : AMÁLIA, FADO, INNOVA
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AGRADECIMENTOS Não fui só eu a re
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“ Os seres humanos definem-se pel
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Que todos acorram por vê-lo primei
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ROMANCE AMÁLIA RODRIGUES: COM QUE
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AMÁLIA RODRIGUES CRONOLOGIA 1920 -
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1987 - É editada a biografia ofici
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Recebe de François Miterrand, Pres
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2001 - Trasladação do corpo de Am
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