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amália rodrigues - Universidade Aberta

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AMÁLIA RODRIGUES: COM QUE VOZ CHO(RA)REI MEU TRISTE FADO!<br />

- A POESIA NO UNIVERSO FADISTA DE AMÁLIA -<br />

Ganhou o ‘apelido’ de Marceneiro devido à sua profissão, pois era<br />

marceneiro naval, tendo sido até preso, no decorrer das lutas sindicais<br />

nos estaleiros da CUF, na década de 1940.<br />

O fadista que afirmou que cantaria até ao último sopro de vida,<br />

“até que a voz lhe doesse”, morreu, em Lisboa, a 26 de Junho de 1982,<br />

aos 92 anos. 19<br />

Berta Cardoso outra das grandes vozes do Fado, antes de Amália<br />

Rodrigues, foi considerada a “voz de ouro do Fado”, pelos críticos da<br />

época. Nasceu em Lisboa, a 21 de Outubro de 1911, vindo a falecer<br />

nesta mesma cidade, a 12 de Julho de 1997.<br />

“A Cruz de Guerra”, de Armando Neves, que com este poema<br />

venceu o Concurso Nacional de Poesia do Secretariado de Propaganda<br />

Nacional em 1935, foi um dos seus grandes sucessos com música de<br />

Miguel Ramos, assim como “Rosa enjeitada”, que estreou na revista<br />

“Arre Burro!”, no Parque Mayer, em Lisboa, no ano de 1936.<br />

Berta Cardoso começou a cantar muito nova e, logo nos anos 30,<br />

alcançava assinaláveis êxitos de revista, nomeadamente no Brasil, em<br />

1932, com dois Fados de Frederico de Brito e de Linhares Barbosa,<br />

respectivamente “Volta” e “Não Voltes”. No ano seguinte actua em<br />

Luanda acompanhada por Armandinho, João da Mata e Martinho<br />

d’Assunção. A sua carreira soma sucessivos êxitos, não lhe poupando a<br />

19 Idem, pp. 266-280.<br />

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