amália rodrigues - Universidade Aberta

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AMÁLIA RODRIGUES: COM QUE VOZ CHO(RA)REI MEU TRISTE FADO! - A POESIA NO UNIVERSO FADISTA DE AMÁLIA - SE É VIDA NÃO ME PARECE Tinha duas mãos abertas E o sentimento do mundo Tenho agora as mãos desertas E um desgosto profundo Se é vida não me parece A este acontecimento Que tão pouco me apetece Chamo eu aborrecimento P’rá vida ser tão cantada Tem de ser melhor por certo Não é decerto a maçada Que eu tenho neste deserto É morte o que me acontece E morta ainda me espanto Da vida que não merece Nem mesmo este desencanto Que vontade de chorar Ai pranto de sete rios Que ânsia de descansar Amortalhada de estios. 282
AMÁLIA RODRIGUES: COM QUE VOZ CHO(RA)REI MEU TRISTE FADO! - A POESIA NO UNIVERSO FADISTA DE AMÁLIA - SOFRENDO DA ALMA Mais do que o corpo é a alma É a alma que me dói Que foi sofrendo da alma Que a minha vida se foi Que foi sofrendo da alma Que a minha vida se foi Mais do que o corpo é a alma É a alma que me dói. Há muito que não sonhava E esta noite sonhei Sonhei hoje que te amava Deus o que eu hoje sonhei. Longe do meu pensamento A ideia de te amar Amei-te em sonho um momento Vê lá o que eu fui sonhar. Foi sonho que não esperava Sonho que me deslumbrou Não sabia que te amava E hoje não sei quem sou. 283
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RESUMO DA TESE DE MESTRADO Amália
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AGRADECIMENTOS Não fui só eu a re
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“ Os seres humanos definem-se pel
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Que todos acorram por vê-lo primei
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ROMANCE AMÁLIA RODRIGUES: COM QUE
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JOSÉ RÉGIO AMÁLIA RODRIGUES: COM
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GONDARÉM AMÁLIA RODRIGUES: COM QU
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PRECE AMÁLIA RODRIGUES: COM QUE VO
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1980 - Canta no Newport Music Festi
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1987 - É editada a biografia ofici
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2001 - Trasladação do corpo de Am
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