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amália rodrigues - Universidade Aberta

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AMÁLIA RODRIGUES: COM QUE VOZ CHO(RA)REI MEU TRISTE FADO!<br />

- A POESIA NO UNIVERSO FADISTA DE AMÁLIA -<br />

“ (...) As nossas figuras identitárias são ou amantes funestos (Pedro e Inês,<br />

Soror Mariana Alcoforado, Sá Carneiro e Snu), ou idealistas exacerbados<br />

(Nuno Álvares Pereira, D. Sebastião, Humberto Delgado), dependendo o seu<br />

resplendor dos poetas que os cantam e do povo que os projecta.<br />

Outros ícones brilham-nos igualmente (Infantes D. Henrique e D. Fernando,<br />

Santa Isabel, Santo António, Camões, Bocage, Pessoa, Amália, Irmã Lúcia),<br />

pois sequiosos nos revelámos sempre, em todas as gerações e regimes, deles,<br />

de sentir ardê-los em nós.<br />

Não sabemos viver, avisam os poetas, sem a sua aura. Quando os não<br />

comungamos, esfriamo-nos, adiamo-nos. A morte dos mitos significa a morte<br />

da cultura.” 85<br />

Possuindo as mais altas distinções nacionais e estrangeiras, prémios,<br />

condecorações, homenagens, o nome de Amália é património da nossa<br />

cultura, do nosso país e do nosso povo.<br />

Tendo em conta o que representa a figura de Amália, a<br />

excepcionalidade da sua carreira, o reconhecimento que o país lhe<br />

deve, interpretando o sentimento popular, e como forma de<br />

homenagear, perpetuar e enaltecer a sua memória, a Assembleia da<br />

República resolveu, nos termos do nº5 do artigo 166º, da Constituição<br />

conceder-lhe “honras” de presença no Panteão Nacional:<br />

85 DACOSTA, Fernando, Memória, in Visão, Lisboa, 1 de Dezembro de 2005, p. 66.<br />

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