editorial protagonistas de um passado histórico recente: lutas
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metodológico que empregam e a sistematização <strong>de</strong> sua ativida<strong>de</strong><br />
(HERRERA, 2006b).<br />
Foi seguindo essa linha <strong>de</strong> diferenciação, com alg<strong>um</strong>as modificações,<br />
que o presente estudo foi <strong>de</strong>senvolvido. Foram consi<strong>de</strong>radas as seguintes<br />
características: abrangência dos meios que analisam; origem;<br />
composição/parcerias; missão/objetivos; sistematização <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s e<br />
divulgação/contato com a socieda<strong>de</strong>.<br />
Consi<strong>de</strong>rando-se esses pontos, os observatórios brasileiros ass<strong>um</strong>em<br />
características bastante versáteis. No entanto, po<strong>de</strong>m ser divididos em dois<br />
grupos gerais, segundo Luís Albornoz e Micael Herschmann (2006), com os<br />
seguintes enfoques básicos: <strong>um</strong> primeiro grupo, em que os observatórios<br />
são concebidos como espaços articuladores da cidadania a partir dos quais<br />
se po<strong>de</strong> monitorar o funcionamento dos meios <strong>de</strong> comunicação<br />
(“observatório fiscal”) e, outro, em que são consi<strong>de</strong>rados como novos<br />
organismos que colaboram através <strong>de</strong> suas intervenções e reflexões na<br />
formação <strong>de</strong> políticas públicas (“observatório think tank”). Na primeira<br />
categoria, po<strong>de</strong>m ser agrupados: o Monitor <strong>de</strong> Mídia e o Observatório<br />
Brasileiro <strong>de</strong> Mídia. Já no segundo grupo, po<strong>de</strong>m ser incluídos o<br />
Observatório da Imprensa e o Observatório do Direito à Comunicação.<br />
Porém, ao menos na realida<strong>de</strong> brasileira, alguns observatórios <strong>de</strong>senvolvem<br />
ativida<strong>de</strong>s que acabam por situá-los nos dois grupos, simultaneamente. É o<br />
caso do observatório da ANDI, do Observatório da Mídia Regional e do SOS<br />
Imprensa.<br />
4. Abrangência dos meios que analisam<br />
Descen<strong>de</strong>ndo <strong>de</strong>ssa primeira classificação, é possível tipificar os<br />
observatórios a partir da abrangência dos meios que analisam. Os<br />
“observatórios fiscais” se caracterizam por analisar os meios <strong>de</strong><br />
comunicação locais: o Monitor <strong>de</strong> Mídia acompanha jornais e telejornais<br />
catarinenses; o Observatório Brasileiro <strong>de</strong> Mídia, os impressos paulistanos.<br />
Já os observatórios classificados no segundo e terceiro grupos contam com<br />
<strong>um</strong>a abrangência maior: regional, nacional, po<strong>de</strong>ndo alargar-se pelo<br />
território latino-americano, como é o caso da ANDI. Esse fenômeno po<strong>de</strong><br />
ser explicado pelo fato <strong>de</strong> que os observatórios que se restringem ao campo<br />
<strong>de</strong> fiscalização e análise, propriamente dito, comprometem-se em realizar<br />
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