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Institucionalização de crianças e adolescentes com deficiência: anotações para uma agenda de política pública.públicas que melhor respondam às necessidadesdeste grupo, respeitando seus direitos.1 - Clareza da definição de deficiência e de seusdiagnósticosIdentifica-se a necessidade de se definir e discutiro próprio conceito de deficiência e de pessoa com deficiência,problematizando junto aos especialistas do campoe aos operadores das práticas institucionais os pressupostosteóricos e conceituais da deficiência. A falta de clarezaacaba por justificar práticas difusas e pouco eficazes, queacabam prejudicando aqueles a quem se destinam.2 - Superar a prática de confinar (como se fosse‘natural’)A naturalização do confinamento (muitas vezes permanente)de crianças e adolescentes com deficiência precisaser superada. Os dados apontam para a longa permanênciainstitucional, apesar de constituir uma violação dos direitosdestas crianças e adolescentes (por exemplo, do direito à convivênciafamiliar e comunitária; Artigo 19, Estatuto da Criançae do Adolescente).3 - Mudança de paradigmas e busca de alternativas. Senão o abrigo, o quê?Aqui se destaca a necessidade de se implementar efetivamentepolíticas públicas que se orientem na concepção destascrianças e adolescentes enquanto “sujeitos de direitos”. É fundamentalbuscar outras práticas que visem o suporte às famílias nocuidado de seus filhos.Esta pesquisa forneceu subsídios para refletirmos sobre algunscaminhos concretos na busca de opções de acolhimento dascrianças e adolescentes com deficiência. Destacaremos alguns dosresultados, a título de ilustração das possibilidades práticas que estesdados nos permitem, sem a pretensão de propor ações ou programasespecíficos 16 .Constatamos que: (a) as crianças e adolescentes com deficiênciasão encaminhados aos abrigos específicos e mistos e lá permanecempor longo período; (b) Mais da metade de suas vidas para muitos deles;(c) Poucos são reinseridos em suas famílias; (D) Alguns dos principaismotivos identificados foram: falta de recursos materiais da família para16Sobretudo, é importante levar em consideração as especificidades de cada criança, adolescente e seus elosfamiliares e comunitários, bem como aquelas características que apontamos no estudo como diferenciando oscasos que são encaminhados aos abrigos específicos e aos abrigos mistos.171

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