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Adriana Coser Gutiérrez, Elyne Engstrom e Gastão Wagner de Sousa CamposAinda distante de se constituir em um espaço dasaúde, beneficiando-se das inovações, do ensino ouda pesquisa, missão institucional da Fiocruz no Brasil,este é um território de grande vulnerabilidade econômicae social. Em 2000, situava-se entre os cinco pioresÍndices de Desenvolvimento Humano (IDH) comparadoaos demais bairros da cidade - IDH de 0, 726. Este valoré desfavorável em relação à média para cidade (0, 842em 2000) e inferior até aos valores do Rio do ano de1991 (0.798), ou seja, mais de uma década de atraso nodesenvolvimento humano. A situação também é desfavorávelna análise dos componentes IDH educação, renda elongevidade (Instituto Pereira Passos, 2009).Podemos assim observar que não ao acaso Manguinhosfoi priorizado como território prioritário de intervenção peloPrograma de Aceleração do Crescimento- PAC e da iniciativaTeias. Além de território das desigualdades, o movimento socialque se organizava em Manguinhos, com apoio da Fiocruz(atuando na formação em cooperativa de trabalhadores queprestavam serviços à instituição) foi também instrumento reivindicatóriopara transformações no ambiente hostil e insalubre.O PAC quando inicialmente proposto na comunidade deManguinhos no ano de 2007, através das ações de urbanizaçãode favelas - unindo os governos federal, estadual e municipal comorçamento de aproximadamente 230 milhões de reais, tinha comoobjetivo enfrentar a realidade complexa e transformá-la, integrandoas favelas à cidade formal através do processo de urbanizaçãoe da prestação de serviços públicos de qualidade.Desde então, o PAC tem proporcionado modificações nashabitações, nas ruas, no acesso a serviços básicos, mas pouco seavaliou desse programa. Do censo social inicialmente previsto paraa área, apenas uma parte foi realizado, em um segmento do território.Quanto aos equipamentos de saúde, algumas conquistas foramobtidas nos anos de 2009 e 2010, mas ainda há muito para caminharpara atender às necessidades de saúde do território.Essa escassez é histórica. Desde 1966, o único equipamentode saúde em Manguinhos era uma unidade básica vinculada à ENSP(Centro de Saúde Escola Germano Sinval Faria-CSEGSF), prestandoatenção médica e multiprofissional, ações coletivas e serviços de apoio(laboratório, imunização, outras) à população de Manguinhos; nessecentro, em 2000, por convênio com a SMSDC Rio e como primeiro movimentode mudança do modelo tradicional de atenção, instalam-se duasESF, ampliando para oito em 2006. Estas equipes formaram a base de42

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