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Adriana Coser Gutiérrez, Elyne Engstrom e Gastão Wagner de Sousa CamposModificar processos de trabalho, reorganizarespaços físicos, fluxos e conquistar a adesão dos profissionaise da comunidade para essa nova forma de“conceber e fazer saúde” foi e está sendo um desafioque se consolida no dia-a-dia do trabalho. Sabemosque é um caminho a percorrer, reconhecendo a históricafragmentação dos processos de trabalhos perceptíveis,em que a equação das tradicionais ofertas e demandasdos serviços não parece nunca alcançar respostas as necessidadesde saúde dos usuários.Para mudar, nosso projeto optou pela revisão daorganização sistêmica do território (novas ESF, redefiniçãode áreas), incorporando o conceito organizativo dos TEIAS(MS,20070, mas investindo fortemente em mecanismos deco-gestão e gestão participativa, no componente educaçãoem saúde e produção de inovações (na gestão, na atenção,na produção do conhecimento) para alcance do modelo deatenção proposto, tendo sempre como cenário o fortalecimentodo SUS.Quando da definição deste novo modelo de atenção egestão da atenção a saúde algumas prioridades foram estabelecidaspara a organização da atenção básica pela estratégiade saúde da família. Destaca-se:Gestão da Clínica e Vigilâncias em saúde:• Organização das demandas espontâneas por meio do acolhimento,com a definição de gradientes de risco e vulnerabilidadeaplicados a atenção básica.• Criação de espaços coletivos que contribuam para melhorgestão a partir da revisão e ampliação dos referenciais tradicionaisdo modo de se fazer clínica em que se considere também a dimensãosubjetiva das relações dos sujeitos implicados (profissional e paciente),a construção de projetos terapêuticos singulares e coletivos; alémda utilização dos clássicos protocolos clínicos normatizados pelo MSe SMSDC Rio de Janeiro.• Constituição de um Núcleo de Apoio à Saúde da Família- NASFcom profissionais de diferentes núcleos de formação, voltado para asnecessidades do mapa sanitário local e organizados segundo a lógicado apoio matricial;• Implantação de um Núcleo de Saúde Coletiva, cujas prioridadesforam: i) apoio matricial às ESF e a gestão local na análise de indicadoresde saúde, na definição de prioridades, na contratualização interna,ii) maior capilaridade e articulação das vigilâncias em saúde (epidemiológica,ambiental, saúde do trabalhador), iii) desenvolvimento de ações46

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