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JO 7<br />

JOSÉ MANUEL DE CARVALHO E NEGREIROS, Cavalleiro da<br />

Ordem de S. Bento de Avís, Tenente coronel do corpo de Engenheiros, Architecto<br />

dos Paços Reaes, e do Senado da Câmara de Lisboa, etc.—Foi natural<br />

d'esta cidade, e viajou durante alguns annos em paizes estrangeiros para se<br />

aperfeiçoar na sua arte. M. em Lisboa, a 8 de Janeiro de 1815, com 64 annos<br />

de edade.—Vej. a seu respeito as Memórias de Cyrillo, pag. 242.—E.<br />

3984) 0 Engenheiro civil portuguez, respondendo aos quesitos que lhe propõem,<br />

relativos à sua profissão: por J. M- de C. e N. Lisboa, na Imp. Regia<br />

1804. 4.°—Publicava-se periodicamente aos mezes; porém creio que só sahiram<br />

os cadernos de Abril e Maio, contendo ao todo 118 pag.<br />

JOSÉ MANUEL DE CARVALHO E SOUSA, Capitão de infanteria<br />

do batalhão do Príncipe Regente na cidade de Macáo, porém nascido em Portugal.—E.<br />

3985) Historia de Macáo, recopilada de authores uacionaes e estrangeiros,<br />

com accrescentamento de varias notidas collegidas de documentos offidaes, e manuscriptos<br />

antigos. Perspectivas e plantas de todos os seus edifícios públicos.<br />

Varias pinturas curiosas sobre o costume chinez. Macáo, na Typ. de Silva e<br />

Sousa 184o. 8.°—Devia sahir periodicamente, publicahdo-se um folheto cada<br />

mez: porém só chegaram a imprimir-se os n.° ! 1.° e 2.°, contendo aquelle n-30<br />

pag., com três estampas; e este iv-19 pag., com outras três estampas, todas lithographadas.—Vi<br />

exemplares d'estes números, por favor do sr. Carlos José<br />

Caldeira, que m'os facilitou com alguns outros de obras impressas na referida<br />

cidade, dos quaes já tenho feito e farei ainda menção nos logares respectivos.<br />

JOSÉ MANUEL CHAVES, Formado em Medicina pela Universidade<br />

de Coimbra, e natural de Vai de Telhas, comarca de Moncorvo, na província<br />

de Traz-os-montes. N. segundo o que posso conjecturar, pelos annos de 1746.<br />

Exerceu a medicina em Condeixa, e n'outros logares, e era ultimamente Medico<br />

do partido municipal na villa de Grandola. Ahi morreu, creio que em<br />

1821 ou 1822.—E.<br />

3986) Febriologia, onde se descrevem o caracter, as causas e as espécies das<br />

febres intermittentes, malignas e inflammatorias etc. Conforme a fiel observação<br />

de vinte annos de pratica do auctor. Lisboa, 1790. 4.°<br />

3987) Elementos de medicina pratica de Cullen, traduzidos da quarta edição<br />

inqleza com notas de Bosquillon. Lisboa, 1790 a 1794. 8.° 7 tomos. — Obra<br />

de todo esquecida, como tantas do^esmo gênero.<br />

Ha d'elle também algumas Contas médicas no Jornal de Coimbra, etc. E<br />

além d'estes escriptos, próprios da sua profissão, deu á luz poucos annos antes<br />

de morrer, dous alcunhados poemas; ou falando mais exactamente, dous monstros<br />

inclassificaveis, apenas conhecidos hoje de alguns curiosos que costumam<br />

colligir estas aberrações da razão humana, e se divertem ás vezes contemplando<br />

os desvarios que de si pôde dar um espirito alienado pela mania da metrificação!<br />

0 primeiro d'estes abortos tem por titulo:<br />

3988) Europa roubada, gritos de seu povo. Poema dividido em seis partes:<br />

1*. Alexandre na França. 2. a Lagrimas de Napoleão. 3. a Lagrimas de Maria<br />

Luisa d Áustria. 4. a Napoleão em Portugal, hoc est, a guerra do velhaco.<br />

5.» Napoleão em delírios, hoc est, a casa dos orates. 6." Derrota final de Napoleão<br />

emjocoserio: que aos portuguezes expõe em oitavas etc. Lisboa, na Imp. Regia<br />

1817. 8.° de YIH-118 pag., e mais duas de índice.<br />

Ouvi dizer em tempo, que os parentes do autítor por zelo do seu credito<br />

pessoal cuidaram de recolher e inutilisar todos os exemplares que puderam haver<br />

ás mãos; da que resultou tornar-se o chamado poema uma tal raridade,<br />

que estou bem jpersuadido de que d'entre os meus leitores poucos terão d'ella<br />

tido noticia, e menos aiada a conhecerão de vista. Pois para que todos saibam<br />

até onde chegavam os.tanjojados vôos do vate de Vai de Telhas, dar-lhes-hei por

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