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LU
pelo sanctissimo padre Clemente VIII. Lisboa, por Jorge Rodrigues 1638. 4.°—
V. no Diccionario, tomo ir, o n.° E, 97.
LUDGERO DA ROCHA FERREIRAXAPA, Doutor em Medicina
pela Faculdade do Rio de Janeiro; ex-Cirurgião-mór do exercito nas províncias
de S. Paulo e Minas-geraes; e Bibliothecario da Faculdade de Medicinada
Corte de 1844 a 1854. É actüalmente Ihspector geral da Instrucção Publica na
província do Rio de Janeiro, "desde 1854: Membro effectivo do Instituto Histérico
e Geographico do Brasil, e correspondente da Sociedade Instructiva da Ba*hia:
Sócio da Imperial Sociedade Amante da Instrucção, da Sociedade Auxiliadora
da Industria Nacional, do Conservatório Dramático, e de outras Associações
litterarias do império, etc.—N. na cidade do Rio de Janeiro a 12 de
Março de 1819.—E.
200) Breves considerações acerca do medico. These apresentada á Faculdade
do Rio de Janeiro, e sustentada em o l.° de Dezembro de 1841. Rio de Janeiro,
Typ. de J. E. S. Cabral 1841. 4.- gr. de 32 pag.
201) ArchirVó medico brasileiro: gazeta mensal de medicina, cirurgia e sciencias
accessorias. Tomo r. Rio de Janeiro, Typ. Imparcial de Francisco de Paula
Brito 1844. 4.° gr. de 292 pag.—Tomo a. Typ. e Livraria Franceza 1845. 4.°
gr. de 288 pàg.—Tomo rrr. Typ. Brasiliense de F. M. Ferreira 1846. 4.° gr. de
288 pag.—Tomo iv. Typ; do Archivo Medico Brasileiro 1847. 4.° gr. de 288
pag.—Não entram em conta nas numerações indicadas as paginas que comprehendem
frontispicios, e Índices dos volumes.
O dr. Lapa fundou este jornal, e foi o seu principal redactor, durante és
quatro annos successivos que o mesmo teve de existência, a contar de Agosto
de 1844 até Agosto de 1848. Pertencem-lhe todos os artigos que não trazem assignatura
especial, e além d'esses os que apparecem rubricados com o pseudonymo
« dr. Theophilo de Sá.» Os motivos ponderosos pelos quaes se viu obrigado
a suspender esta publicação, e que são os mesmos que impedem de
ordinário o progresso de quaesquer emprezas úteis, constam da advertência final
aos subscriptores a pag. 288 do vol. iv.
Collaborou também na redacção do jornal litterario Minerva Brasiliemei
e escreveu alguns relatórios sobre o estado da instrucção publica da provincia
a seu cargo, os quaes se não imprimiram.
D. LUIS, Infante de Portugal, Duque de Beja, Condestavel do reino, Grão
Prior do Crâto, da Ordem de S. João de Jerusalém, etc.—Foi quarto filho d'elrei
D. Manuel; n. em Abrantes a 3 de Março de 1506, e m. em uma «juinta
pertencente então ao Conde de Linhares, e depois convertida em mosteiro dé
religiosas Agostinhas descalças, próximo á casa de S. Bento de Xabregas, a 87
de Novembro de 1555, como dizem todos os historiadores, posto que Fr* Cia**
dio no Gabinete Histórico-, tomo n, pag. 241, por um_dos seus ordinários descuidos,
escrevesse Septembro em logar de Novembro, e collocasse erradamente
em Marvilia o sitio do óbito.—Vej. a sua Vida escripta por D. José Miguel João
de Portugal, conde de Vimioso, o Anno Histórico, tomo m, de pag. 397 a 398, etc.
—De seu filho D. Antônio, também prior do Crato, e pretendente á corta de
Portugal por morte do cardeal-rei, já fica feita menção no tomo i d'este Diccionario.—E.
202) Auto de D. Duardos, que depois de repetidas impressões sahiu: Lisboa,
por Domingos Carneiro 1659.4»°—Assim o affirma o P. Antônio dos Reis,
no Enthusiasmo Poético, nota (155): é porém certo que o dito auto foi puMi-*
cado entre as obras de Gil Vicente, e anda no livro ni d'ellas,'com o titulo de
Tragicomedia-. É todo escripto em versos castelhanos.
Varias Cartas do infante, dirigidas a diversas pessoas, andam na sua Vida
supracitada, na de D. João de Castro por Jacinto Freire; nas Chronicas da Companhia
de Jesus, da Arrabida, dos Conegos regrantes; no Antiquando Conímbri-