Baixar - Brasiliana USP

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situadas na costa desde Galliza até Sevilha; e bem assim dous Livros da fazenda
real de Portugal e da índia; trabalhos do secretário Luis de Figueiredo Falcão,
já finado a esse tempo, e tio d'elle offerente; o que tudo el-rei recebeu corja riiostras
de grande satisfação, etc.—Do primeiro e terceiro d'estes livros não sei que
feito fosse: porém o segundo acha-se hoje impresso por ordem do governo (Vej.
n'este volume o n.° L, 521); se da sua lição resultar, como creio, utilidade e proveito
aos estudiosos, justo é que não ignorem que a Fr. Luis se deve a conservação
de tal preciosidade.
LUIS DE OLIVEIRA DA COSTA ALMEIDA OSÓRIO, Brigadeh-Q
do Exercito, uma das victimas sacrificadas pelo furor popular em 1809 na cidade
do Porto, onde era Governador das armas, como suspeito de jqcobinismo,
durante as commoções e alvorotos que precederam e seguiram a invasão do
exercito francez commandado por Soult.—A sua memória foi depois absolvida
por uma sentença íegal.—E.
688) Tractado de Tactica geral, etc. Lisboa, 1801? 8.°
? LUIS PAULINO CADRAL, de cuja pessoa não obtive ate hoje algumas
informações.— E.
689) Historia da Grécia antiga, abbreviada para uso da mocidade, traduzida
do inglez. Rio de Janeiro, 1828. 8.° 2 tomos.
• LUIS PAULINO DA COSTA LOBO, Cavalleiro da Ordem de Christo,
Juiz de Direito aposentado por decreto de 20 de Agosto de 1853 por incapacidade
physica.—N. pelos annos de 1795, não sei em qual das províncias do Jíra-
690) Fasciculo poético, ou collecção de versos consagrados pela maior parte
a Sua Magestade Imperial o Sr. D. Pedro II, imperador constitucional, etc., e á
sua augusta familia. Rio de Janeiro, Typ. Universal de Laemmert 1856. 8.° gr.
de 51 pag., e mais uma com a errata.
LUIS PAULINO fiE OLIVEIRA PINTO DA FRANÇA, primeiro
senhor do morgado de Fonte-nova,-Commendador das Ordens de Christo e Conceição,
Cavalleiro da da Torre e Espada, Condecorado com a medalha de ouro
da guerra peninsular; Marechal de campo; Deputado ás Cortes constituintes
em 1821, etc.—N. na cidade da Bahia a 30 de Junho de 1771, e m. em 24 de
Janeiro de 1824, a bordo (segundo se afiirma) de um navio em que regressava
para Lisboa de viagem que ultimamente fizera ao Rio de Janeiro. Deixou quatro
filhos, dos quaes o primogênito foi primeiro Visconde e Conde ije Fonte-nova.
O sr. Ar. João Manuel Pereira da Silva nos seus Varões illustres' do Brasil,
tomo ir, pag. 336, sem duvida por informações menos exactas, o suppõe
nascido em 1764, c falecido em Lisboa no anno de 1826.
Gosou em seu tempo de grande nomeada como poeta, e diz-se que deixara
muitos versos inéditos, que existirão talvez em poder de seus herdeiros, se é
que de todo se não extraviaram.—De producções suas impressas, vi apenas as
seguintes; nem me consta que mais algumas o fossem até hoje:
691) Soneto, que começa: «A teus pés, fundador da monarchia», composto
em 1808 sobre o túmulo d'el-rei D. Affonso' Henriques em Sancta Cruz de
Coimbra, quando n'esta cidade se procedia por ordem de Junot á redücção e
desarmamento dos regimentos de cavallaria de Chaves e Almeida (o auctor era
capitão d'este ultimo).—Foi pela primeira vez inserto no Jornal de Coimbra,
p.° XXII (Outubro de 1813).
692) Dous Sonetos, o primeiro glosando o motte «De Jano as portas npr
desgraça abertas», e o segundo glosando egualmente outro motte «Entre os
horrores da malvada guerra»: ambos publicados no Jornal de Coimbra, n.° XLI
parte 2." (1815).