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MA 387<br />

FR. MANUEL DE S. CARLOS, Eremita Augustiniano, Reitor do Collegio<br />

da Graça em Coimbra, etc.—Foi natural de Castello-branco, e morreu em<br />

1740.—E.<br />

268) Panegyrico funeral nas exéquias que se celebraram em Leça ao illustrissimo<br />

e venerando senhor Fr. Filippe de Tavora Noronha, balio de Leça, etc.<br />

Luctuosamente exornado com vários poemas de diversos auctores. Lisboa, por Paschoal<br />

da Silva 1716. 4.° de 151-xvr pag., e um retrato do balio gravado em<br />

Lisboa por Felix Bellingen.—É livro curioso e pouco vulgar, do qual vi um<br />

exemplar na livraria de Jesus.<br />

O auctor escreveu mais alguns sermões impressos, e outras obras que ficaram<br />

inéditas, e naturalmente se perderam. Quem quizer ver os seus títulos, recorra<br />

á Bibl. Lusitana.<br />

MANUEL CARLOS DA SILVA, natural de Lisboa e nascido a 17 de<br />

Dezembro de 1732. Ignoro a sua profissão, bem como a data do óbito, etc.<br />

269) Oração nas exéquias do Fidelissimo Rei de Portugal D. João V, que<br />

em nome de Sua Magestade se celebraram na igreja de Sancto Antônio da nação<br />

portugueza. Recitada por Sebastião Maria Corrêa, prelado doméstico de S. Sanctidade,<br />

e presidente da Capella Real da mesma nação.' Traduzida em portuguez<br />

(com o texto em latim). Lisboa, na Offic de Francisco Luis Ameno 1752. 4.°<br />

de v-j-35 pag.<br />

Traz no fim uma carta assignada por Patrício Egerio Ulyssiponense, na qual<br />

se impugnam os fundamentos de outra, que Theotonio Montano escrevera a favor<br />

das traducções litteraes, e imprimira na traducção por elle feita da Oração de<br />

Luis Antônio Verney. (V. P- Thomás José de Aquino.)<br />

MANUEL DE CARVALHO DE ATAIDE, Commendador da Ordem '<br />

de Christo, e Capitão de cavallaria. Foi pae do primeiro marquez do Pombal<br />

Sebastião José de Carvalho e Mello, celeberrimo ministro d'el-rei D. José.—<br />

N. em Lisboa, e m. a 14 de Março de 1720.—E.<br />

270) Theatro genealogico, que contém as arvores de costados das principaes<br />

famílias do reino de Portugal e suas conquistas. Tomo r (e único.) Em Nápoles,<br />

por Novello de Bonis. Anno M. cxrr (sic). Foi. de rv-231 follras numeradas só na<br />

frente.—Sahiu em nome do prior D. Trvisco de Nazao Zarco y Colona.<br />

Todas as indicações do frontispicio são suppostas, como facilmente se vê;<br />

a obra foi impressa em Lisboa, e mal o podia ser na data que se inculca. Barbosa<br />

commetteu ao descrevel-a na Bibl. não menos de duas flagrantes inexactidões:<br />

primeira, indicando a data da impressão em 1692, quando no rosto do<br />

volume se lê bem clara a que deixo acima transcripta: segunda, dizendo que o<br />

livro fora publicado em nome de D. Francisco de Nasao, sendo-o realmente no<br />

de D. Tivisco, como também digo acima.<br />

Parece que este pseudonymo D. Tivisco etc. não fora invenção de Manuel<br />

Carvalho de Ataide;. pois que já servira a Fr. Jeronymo de Sousa (falecido em<br />

Madrid a 20 de Fevereiro de 1711) para disfarçar-se com elle, publicando, segundo<br />

affirmam Barbosa na Bibl. e D. Antônio Caetano de Sousa no Apparato<br />

á Hist. geneal. da Casa Real, pag. LXXXT, outra obra do mesmo gênero, cuja titulo<br />

dizem ser: Pericope genealogica y Linea real, etc. Nápoles, por Novello de<br />

Bonis, sem designação do anno. 4.°—Que relação possa haver entre esta obra<br />

e o Theatro genealogico, e entre Fr. Jeronymo de Sousa e o verdadeiro auctor<br />

d'este, é o que eu não sei dizer, ao menos por agora.<br />

Occorre entretanto rectificar aqui outra equivocação em que incorreu o sr.<br />

Conde de Raczynski no seu Diction. Hist. et Ari. de Portugal, a pae. 265, julgando<br />

que o sobredito pseudonymo (que elle escreve Tivisco de Nasaozarco<br />

e ao qual attribue a qualidade de prior de uma ordem monastica), era o nome<br />

verdadeiro do auctor do Theatro, dando também este inadvertidamente como<br />

impresso em 1602," por um descuido que mal poderá explicar-se. 25 *

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