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LU 357<br />

ue uma d'ellas, depois da data «1702 » segue dizendo: Á custa dos herddros<br />

3e Domingos Carneiro, declaração que na outra se não acha. Têem ambas egual<br />

numero de paginas, etc, porém differem visivelmente nos caracteres typograhicos.<br />

Ha também Quarta edição, Lisboa, por Manuel Fernandes da Costa<br />

Í<br />

735. 4.° de xvi-462 pag.<br />

Aproposito d'esta obra diz o arcebispo Cenaculo nas suas Mem. Hist., pag.<br />

136: «Vê-se ella hoje com indifferença, porque depois de século e meio em que<br />

se tem escripto n'aquella immensa matéria com muita variedade, e com a extensão<br />

que conhecem os doutos, seria cousa rara, se ainda aquella Historia fizesse<br />

novidade: em seus dias «(refere-se ao auctor)» não eram vulgares similhantes<br />

collecções de noticias históricas, que abrangessem o terreno que Deus<br />

entregou aos cosmopolitas. Por aquella fôrma parece aquella historia haver<br />

sido a primeira n'este reino em seu gênero de compêndio universal; e se a mocidade<br />

a aprendesse não seria bisonha em conhecimentos úteis, e que a levassem^<br />

buscar os factos da historia, pois que o auctor não os desconheceu absolutamente,<br />

merecendo mais pelo seu século a desculpa dos críticos, aos quaes<br />

hoje é fácil ver melhor».<br />

88) (C) Política predicavel e doutrina moral do bom governo do mundo.<br />

Lisboa, por Miguel Deslandes 1693. Foi. de xxvm-760 pag.—Ibi, pelo mesmo<br />

impressor, 1702. Foi.<br />

Sahiu posthuma, como se vê pelas datas, e foi publicada por diligencia da<br />

Ordem terceira. Um exemplar que possuo da primeira edição foi comprado por<br />

1:200 réis.<br />

D'esta obra diz o citado Cenaculo: « Que o seu erudito auctor aproveitou<br />

mais do que em Aristóteles para a compor no meio do século xvn. N ella mostra<br />

singular bondade, rectas intenções, e muita erudição, ordenada segundo as<br />

idéas de philosophia, que em seu tempo dominavam». (Mem. Hist., pag. 133).<br />

E quanto ao estylo e locução do escriptor diz (pag. 113) «que usa de bastante<br />

linguagem, mas tem já novidade, e os períodos compostura estudada». Pertence<br />

á epocha da decadência da lingua, mas ainda assim tem seu merecimento, è<br />

pôde ser contado entre os bons da sua edade.<br />

MANUEL ANTÔNIO ALVARES DE AZEVEDO, Bacharel em Letras<br />

pelo Imperial Collegio de Pedro II, etc— N. na cidade de S. Paulo, a 12<br />

de Septembro de 1831; filho do dr. Ignacio Manuel Alvares de Azevedo,* e de<br />

sua mulher D. Maria Luisa Silveira da Motta Azevedo. Accommettido de doença<br />

grave na edade de cinco annos, não poderam os socorros da medicina restituir-lhe<br />

de todo a saúde, ficando desde então fraco e valetudinario. Superiores<br />

aos do corpo foram comtudo os progressos do espirito, depois qua aos nove annos<br />

entrou em um collegio do Rio de Janeiro, onde fez os primeiros estudos, tomando<br />

em 1847 o grau de Bacharel em Letras. Matriculado no curso jurídico<br />

da Academia de S-. Paulo, que seguiu com distincção, repartia o tempo entre o<br />

estudo da jurisprudência e o cultivo da poesia, a que o chamava uma vocação<br />

irresistível, fomentada pela leitura dos mais afamados modernos; merecendo-lhe<br />

particular nredilecção as obras de Byron, Goethe e Victor Hugo. ía começar o<br />

quinto e ultimo anno da carreira escholastica, quando assaltado desde algum<br />

tempo de uma sombria tristeza, precursora do ultimo fim, a morte o atalhou,<br />

expirando aos 25 de Abril de 1852, após quarenta e cinco dias de penoso padecimento,<br />

entre as lagrimas de uma família inconsolavel!—Vej. para a sua<br />

biographia e apreciação dos seus talentos poéticos o Discurso recitado no Gymnasio<br />

Brasileiro pelo sr. dr. Jacy Monteiro, impresso á frente do tomo i da collecção<br />

das obras abaixo mencionada; duas noticias criticas, que do mesmo discurso<br />

extrahiu, e em parte ampliou o sr. Lopes de Mendonça, publicadas a primeira<br />

nas Mem. de Litteratura contemporânea, de pag. 318 a 324, e a segunda<br />

no Archivo Pittoresco, volume ii, pag. 76 a 79: e mais extensamente um estudo<br />

que se intitula: Analyse das obras de M. A: Alvares d'Azevedo, precedida

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