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não sei porque, a admissão entre os que alli incluiu. D'ahi talvez a menor estimação
de que tem gosado esta obra, cujos exemplares são assás vulgares, isto
é, os das duas edições em 4.° —Tenho visto vendei-os por todo o preço, desde
160 até 600. O que possuo custou-me, se bem me lembro, 240!
5069) Problema: Quaes são os effeitos maiores: se os do ódio, se os do
amor? Lisboa, por Manuel Soares 1752. 4.° — Só se publicou posthumo.
5070) Problema: Qual è mais prejudicial ao Príncipe: servir-se de ministro
adulador, ou ambicioso? Defende-se que o ambicioso. — Sahiu no Museu Litterario
(1833), de pag. 157 a 160.
5071) Problema: Qual tem mais penosos effdtos: se a ventura, ou a desgraça?
Defende-se que a ventura.—Sahiu no JMwseií Litterario, de pag. 270 a 275.
5072) Elogio da vida e acções de Luis do Couto Felix. — Anda no volume
do Tácito Portuguez do mesmo Luis do Couto Felix (vej. o artigo que lhe diz
respeito). Consta de 36 pag. innumeradas.
JUNIUS LUSITANUS.—Este psèudonymo pertence, segundo alguns
affirmam, a Joaquim Antônio Nogueira, de quem tracto no volume iv. — Não
sei comtudo se ha nisso equivocação.
Da Carta mencionada no referido vol., n.° 3, 1477, ha com effeito uma
edição anterior á citada: é de Lisboa, na Offic. Nevesiana 1847. 4.° de 2"7 pag.
5073) JURAMENTO EM QUE EL-REI D, AFFONSO HENRI­
QUES confirmou a visão de Christo nosso salvador. Lisboa, por Antônio Alvares
1641. 4.° de 7 folhas numeradas só na frente.
Não ha edição mais antiga d'esta peça. Acerca do original vej. o que diz
Fr. Joaquim de Sancto Agostinho nas Memórias de Litteratura da Academia,.
tomo v, pag. 336 a 343, etc—Vej. também Observações diplomáticas sobfe 6 falso
documento da apparição de Ourique por um paleographo. Lisboa, Imp. Nacional
1850. 8.° gr. de 14 pag., e muitos outros papeis mencionados no artigo especial
Eu e o Clero (Diccionario, tomo n, n.° E, 142).
JUSTICOLA. (V. José Maria Dantas Pereira.)
* JUSTINIANO JOSÉ DA ROCHA, Bacharel em Sciencias jurídicas
e sociaes pela Academia de S. Paulo, cujo curso freqüentou nos annos de 1828
a 1833, tendo tido a sua primeira educação litteraria no «ollegio de Henrique IV
em França. É Lente da Eschola militar do Rio de Janeiro, incumbido das aulas
de latim e francez; ex-Professor de Geographia e Historia antiga no Imperial
Collegio de Pedro II, e ex-Membro do Conselho director de Instrucção
publica primaria e secundaria na corte: Advogado forense, e Membro da Câmara
dos Deputados em várias legislaturas, etc.—N. na cidade do Rio de Janeiro,
em 8 de Novembro de 1812.
Entrando em 1836 na carreira do jornalismo político e litterario, teve occasião
de introduzir a novella em appendice, ou folhetim nos periódicos: traduzindo
para esse fim vários romances, e compondo originalmente outros sobre
velhas anecdotas da terra, etc.—Fundou em 1836 os jornaes Atlante e Chronista,
tendo n'este como collaboradores, primeiramente o sr. conselheiro Josino
do Nascimento Silva, e depois o sr. doutor Firmino Rodrigues Silva. Pela cessação
do Chrqnista em 1839 fundou egualmente o Brasil, folha que exerceu
notável influencia na política interna do paiz, e que durou até 1849. Tem d'então
para cá escripto outros periódicos de curta duração, e é desde 1839 até
hoje collaborador do Jornal do Commercio, no qual tem publicado grande numero
de artigos de todo o gênero e espécie.
Ultimamente fundou o Regenerador, folha politico-monarchista, com a epigraphe:
Fé em Deus: fé nàs instituições: fé no futuro do Brasil. Sahiu o n.° 1.°
em 9 de Fevereiro de 1860, e creio que ainda continua.
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