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Baixar - Brasiliana USP

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176 LE<br />

pertencia ao P. D. Thomás Caetano de Bem, e fora anteriormente de D. José<br />

Barbosa. No fim do segundo tomo se collocou um amplo glossário das palavras<br />

e phrases latinas que se contém n'estas comédias. Dirigiu a edição o professor<br />

Joaquim José da Costa e Sá, de quem é a prefação do editor, que anda á frente<br />

do tomo i, segundo o testemunho de Monsenhor Ferreira Gordo.—Também se<br />

fez outra edição para uso dos estudantes de latinidade, com o titulo:<br />

50) Ordem, ou construição litteral, palavra por palavra, das primeira/L<br />

quatro comédias de Terencio, etc. Lisboa, na Offic. de Simão Thaddeo Ferreira<br />

1790. 8." 2 tomos.<br />

Deixou também Leonel da Costa manuscripta uma versão da Eneida, cujo<br />

autographo existindo no Porto em fins do século passado em poder do medicq<br />

Antônio Francisco da Silva, veiu parar finalmente ás mãos de Ricardo Raimundo<br />

Nogueira, offerecido ad*%overno pela viuva do referido medico, com a<br />

condição de ser concedida a exempção do serviço das milícias a um seu sobrinho,<br />

que tinha em casa. Esta historia é contada por José Augusto Salgado na<br />

sua Bibl. Lusitana escolhida, pag. 33.—Onde existirá agora aquelle autograi,<br />

pho? Leonel da Costa é auctor estimado, posto que o P. Antônio Pereira de Figueiredo<br />

não o julgasse digno de entrar na lista dos trinta e seis escriptores,'<br />

que elle reputava por melhores entre os nossos clássicos. Porém o P. Francisco,!<br />

José Freire cita-o varias vezes, sempre com louvor, e não duvida qualifica]^<br />

como «bom observador da pureza da nossa lingua.»<br />

Não será inútil dar aqui o juizo que a respeito d'elle fez José Maria da<br />

Costa e Silva, no citado tomo vi do Ensaio. «Não tinha (diz) nascido poeta;,<br />

falto de imaginação, versificador medíocre, e escriptor pouco elegante. Alias<br />

muito erudito, bom sabedor do latim, e talvez do grego, as suas traducções de<br />

Virgílio e Terencio, posto que estejam muito longe de serem julgadas perfeitas,<br />

têem corrido sempre com credito do seu nome, e fez com ellas não pequeno serviço<br />

á nossa htteratura, tão escassa n'este gênero. Do seu poema de Sancta Maria<br />

Egypciaca, se é que tal nome merece, pode dizer-se que não tem fábula, nem<br />

argumento, e que o auctor se reduziu simplesmente a traduzir em quintilhas<br />

mal fabricadas uma lenda do Fios Sanctorum, annexando-lhe alguns trechosle<br />

episódios ascéticos, desprovidos do estylo pittoresco e elegante, e faltos de affectos<br />

vehementes.»<br />

LEONEL DE SAMPAIO, pseudonymó de Vicente de Paulo de Faria,<br />

segundo informações que me foram presentes. Vej. no logar competente.<br />

LEONEL TAVARES CABRAL, nascido em Coimbra a 9 de Fevereiro<br />

de 1790; foram seus pães Antônio Caetano de Sousa e Oliveira e D. Rita Tavares<br />

Cabral Arez. Freqüentou e concluiu o curso jurídico da Universidade,,,<br />

tomando o grau de Bacharel em Leis em Julho de 1819, e exerceu por alguns<br />

annos a profissão de Advogado em Coimbra. Destinando-se depois á vida da<br />

magistratura, foi nomeado Juiz de fora da ilha do Pico (Açores), e tomou posse _<br />

como tal em 14 de Janeiro de 1826. Emigrado de 1828 a 1833 em Inglaterra^,<br />

Bélgica e França, foi eleito Deputado ás Cortes de 1834, e depois em quasi todas<br />

as seguintes legislaturas, sendo a ultima a de 1851. Adstncto desde o principio<br />

ao partido da opposiçâo liberal, permaneceu n'elle constantemente, servindo-o<br />

com lealdade e desinteresse, do que lhe resultaram entre outras perseguições<br />

e desgostos, o de ser preso na cadêa da^idade em 7 de Outubro de 1846<br />

e conservado tal até o fim da lucta civil em Junho do anno seguinte. M. em 2<br />

de Agosto de 1853.—E.<br />

51) Sobre uma carta do sr. Cândido José Xavier ao sr. coronel Rodrigo<br />

Pinto Pizarro, em data de 6 de Janeiro de 1832.—E additamento á «Norma<br />

das Regências de Portugal» do mesmo sr. coronel R. P. Pizarro. Paris, Impr. de<br />

Augusto Mie 1832. 8." gr. de 16 pag.

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