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cem no livro, e só sim o texto simples, sem advertência preliminar, e sem argumentos,
etc.
79. Os Lusiadas de Luis de Camões. Nova edição. Lisboa, na Offic. Rollandiana
1857. 16.»
Oitava edição, sahida d'esta typographia.
80. Os Lusiadas, poema épico de Luis de Camões. Paris, Typ. de Vandull,
rue de S'. Honoré, n.° 490. 1857.— É de formato inqualificável, pois tem a altura
do antigo quarto portuguez, e largura egual á do oitavo assim chamado:
de modo q*ie em cada pagina comprehende cinco estâncias! Contém ao todo
252 pag.
Esta edição traz os argumentos em prosa e verso no começo dos cantos,
sem mais notas, advertência, ou explicação algurha. É feita sem esmero typographico,
e abunda em erros, como tive occasião de observar em um exemplar
que ha pouco me enviou do Rio de Janeiro o sr. M. de Mello. — A indicação
dojogar da impressão é suppositicia, como para logo conhece qualquer mediocremènte
versado nas cousas da typographia. Consta que fora impressa em Nictheroy,
na Typ. de Quirino & Irmão, por industria do editor Antônio José
Ferreira da Silva, portuguez, então estabelecido no Rio de Janeiro com loja de
livros, estampas e bijouterias.
Falta esta edição nas collecções Norton e Adamson, onde deveria achar logar
por suas singularidades.
81. Os Lusíadas, poema épico de Luis de Camões. Nova edição. Lisboa, na
Typ. Rollandiana 1860. 16.°
Nona edição, sahida da referida typographia, e sempre conforme ás precedentes.
82. Os Lusiadas, poema épico de Luis de Camões. Nova edição. Lisboa, na
Typ. de L. C. da Cunha 1860. 16.° de 397 pag.
É edição feita especialmente para uso das escholas, e pouco mais ou menos
conforme ás da Typ. Rollandiana, mas de formato algum tanto maior.
A propósito do assumpto, creio não deverá ser preterida a menção de que
no Parnaso Lusitano, impresso em Paris, 1826, (vej. no logar competente
do Diccionario) sahiram insertos no torno i os melhores, ou mais celebres passos
dos Lusiadas, em numero de septe, que oecupam boa parte d'aqueH'e volume;
e rios tomos rr, rrr e iv varias outras poesias de Camões; á saber: três eclogas,
quinze sonetos, três canções, quatro odes, duas elegias, e o acto quarto do
Filodemo.— E n'outra collecção recentemente impressa com o titulo: Bibliotheca
Brasiliense— Anthologie universéUe, choix des meilleures poésies lyriques de diverses
nations dans les Ianques originales, Leipzig," 1859. 8.° de xxvin-944 pag.
(contendo peças ou excerptos de auctores allemães, inglezes, francezes, italianos,
portuguezes, hespanhoes, russos, polacos, servios, bohemios, húngaros, hollandezes,
dinamarquezes, suecos, gregos antigos e modernos, e latinos)" se acham incluídos
de pag. 637 a 650 vários trechos de Camões. (D'este notável trabalho
do sr. dr. Joaquim Gomes de Sousa, distincto brasileiro, que o preparou e
colligiu, tractarei convenientemente no Supplemento final, pois que só obtive
o conhecimento d'elle, e a posse de um exemplar ha poucos mezes.)
Terminando aqui o que me foi possível apurar com respeito ás edições das
obras do nosso épico feitas na lingua original; segue-se a resenha egualmente
abreviada das«traducções que, tanto dos Lusiadas como das Rythmas, se fizeram
em diversos idiomas; podendo os que quizerem mais amplas noticias, recorrer
ao catalogo ou relação dada pelo sr. Visconde de pag. 211 a 302.
Começarei pelas linguas vivas, seguindo em cada uma a ordem Ghronolo-
•= 1Ca " TRADÜCÇÕES HESPANHOLAS
457) 1: Bento Caldeira, portuguez (vej. no Diccionario, tomo i): Los Lusiadas
de Luys de Camões, traduzidos en octava rima caslellana por Benito
Caldera, residente en corte: Dirigidas ai Rlustriss. Senor Hernando de Vega de