Baixar - Brasiliana USP

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dio da vida do imperador Domiciano, tal como a refere Suetonio, espripto no
gosto e estylo próprios do tempo, isto é, recheiado dos conceitos, paranomasias e
trocadilhos, que nossos antepassados julgavam o nec plus ultra do ingenho!
LUIS MOREIRA MAIA DA SILVA, Presbytero secular, Vigário que
foi na egreja de Sancta Eulalia de Macieira de Sarnes desde 182Ó até 1856, e
hoje Abbade da de Sancto Ildefonso, no Porto, e Examinador Synodal da mesma
diocese. Foi Deputado ás Cortes constituintes em 1837, e á Câmara legislativa
de 1851.—N. em Sancto André d'Emariz, comarca da Feira, no bispado
do Porto.—E.
683) Oração fúnebre nas exéquias de Sua Magestade Imperial o senhor D. Pedro
de Alcântara de Bragança e Bourbon, duque de Bragança, e regente de Portugal,
n a Sancta Casa da Misericórdia do Porto, em 16 de Outubro de 1834. Porto,
Imp. do Gandra 1835. 4.° de 22 pag.
684) Oração fúnebre nas exéquias de Sua Magestade Imperial o senhor D. Pedro,
duque de Bragança, recitada na egreja de N. S. da Lapa, da cidade do Porto,
em 24 de Septembro de 1839. Porto, Typ. de Faria e Silva 1839. 8.° gr.
685) Oração gratulatoria na acclamação do senhor D. Pedro V, por occasião
do solemne «Te Deum •• mandado celebrar na Sé Cathedral do Porto pela Câmara
Municipal no dia 16 de Septembro de 1855. Porto, Typ. de Sebastião José
Pereira 1855. 8." gr.
LUIS DA MOTTA FEO, Fidalgo da Casa Real, do Conselho d'el-rei
D. João VI, Commendador da Ordem de S. Bento de Avis, Vlce-almirante da
Armada Nacional, Conselheiro do'Supremo Conselho militar no Bio de Janeiro,
e no do Almirantado em Lisboa, Governador da capitania da Parahiba do Norte
no Brasil, e ultimamente Governador e Capitão general do reino d'Angola. N.
em 1769, e in. em Lisboa a 26 de Maio de 1823.—De seu filho João Carlos Feo
Cardoso de Castello-branco, já fica feita menção no tomo rn d'este Diccionario.—E.
686) A Nação Portugueza offerece este resumido relatório dos pequenos serviços
que tem feito á pátria Luis da Motta Feo, Vice-almirante da Armada Nacional.—E
no fim: Lisboa, na Offic. de Antônio Rodrigues Galhardo. Tem a
data de 15 de Outubro de 1821. 4.° de 11 pag.
FR. LUIS DA NATIVIDADE, Franciscano da provincia de Portugal,
Lente d'Escriptura, e Guardião do convento de Guimarães.—Foi natural dePinhel,
e m. em Lisboa no anno de 1656.—E.
687) (C) Divindade do Filho de Deus humanado, Jesus Christo, redemptor
e salvador do mundo, mostrada nos encomios divinos com que a egreja catholica
a festeja nos dias clássicos de suas solemnidades. Com uma declaração sobre o
pellote d'el-rei D. João I de boa memória, intitulada: Retrato de Portugal castelhano.
Offerecido a el-rei D. João 1Vnosso senhor. Lisboa, por Lourenço de
Anvers 1645. Foi. de vrrr-576 pag.—Os vinte e cinco discursos ou encomios (como
lhe chama o auctor) que se comprehendem n'este üvro, findam a pag. 443: as
paginas que decorrem de 444 a 576 são preenchidas com os copiosissimos Índices
das cousas notáveis, auetoridades da Escriptura, etc. etc. Pelas licenças se
vê que o volume estava no prelo desde o principio de 1640, posto que só viesse
a concluir-se a impressão em Janeiro de 1645.
Comprei um exemplar d'esta obra, que é mui pouco vulgar, por 1:200 réis.
A segunda parte promettida no prólogo, e que Barbosa afurma chegou a
achar-se corrente com as licenças para a impressão, ficou inédita até hoje, se
por ventura se não extraviou, ou perdeu de todo, como parece mais provável.
Fr. Luis da Natividade declara na sua dedicatória a el-rei D. João IV, que
elle fora o que offerecéra a sua magestade «no principio da sua venturosa restituição
ao reino» um livro das plantas e desenhos das fortalezas de Portugal