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254 LU<br />

Thomás Norton possuía dous exemplares d'estes commentos, com a data<br />

do mesmo anno, mas d'edições que (diz-se) pela diversidade do typo mostram<br />

ser differentes. O exemplar da collecção Adamson vendeu-se por 1 £ 2 sh.<br />

17. Rimas de Luis de Camões, etc. Lisboa, por Vicente Alvares 1614. 4.°<br />

Diz o sr. Visconde de Juromenha que d'esta edição só poderá examinar<br />

um exemplar trancado, que existe na livraria do extincto convento de Jesus.<br />

Existia comtudo nas collecções Norton e Adamson, como se vê dos respectivos<br />

catálogos, dos quaes egualmente consta ser esta a Primeira parte; a Segunda<br />

é a que vai descripta em seguida sob n.° 21.<br />

18^ Obra do grande Luis de Camões, príncipe da poesia heróica. Da creação<br />

e composição do homem. Com todas as licenças necessárias. Em Lisboa, por Pedro<br />

Craesbeeck 1615. 4.°<br />

Esta obra não é de Camões, como até confessa o próprio editor Domingos<br />

Fernandes na sua dedicatória a D. Rodrigo da Cunha, da edição das Rimas feita<br />

no anno seguinte, em que ella foi introduzida. (V. o que diz a este respeito o<br />

P. Thomás José de Aquino, nas pag. 9 a 12 da prefação ao tomo iv da sua edição<br />

das Obras de Camões, 1783.) Parece não restar duvida alguma em que os<br />

ires cantos da Creação e composição dó homem pertencem a André Falcão de Reserifle,<br />

como já se disse n'este Diccionario, tomo i, a pag. 61. Posto que só se<br />

imprimissem em 1615, estavam licenceados desde 4 de Septembro de 1608. Ha<br />

exemplares d'estes cantos em separado na collecção Norton, e na livraria de<br />

Joaquim Pereira da Costa.<br />

19. Comedia das Enfatrioens*(Amphitriões). Composta por Luis de Camões.<br />

Em a qual entram as figuras seguintes etc. Lisboa, por Vicente Alvares 1615.4.°<br />

20. Comedia de Filodemo. Composta por Luis de Camões. Em a qual entram<br />

as figuras seguintes etc. Lisboa, por Vicente Alvares 1615. 4.°<br />

21. Rimas de Luis de Camões. Segunda parte. Agora novamente impressas<br />

com duas comédias do autor. Com dous epitaphios feitos á sua sepultura, que<br />

mandafão fazer Dom Gonçalo Coutinho, e Martim Gonsalves da Câmara, e hum<br />

prólogo em que conta a vida do autor. Dedicado ao lllustrissimo e Reverendissimo<br />

Senhor D. Rodrigo d'Aeunha, Bispo de Portalegre, do Conselho de Sua Magestade,<br />

etc. Lisboa, por Pedro Craesbeeck 1616. Á custa de Domingos Fernandes,<br />

mercador de livros. Com privilegio real. 4.°<br />

Esta edição, que pela dedicatória do editor se conhece ter sido de 1:500<br />

exemplares, comprehende a Segunda pa%jp que estava pelo mesmo editor promettida<br />

desde 1607 (v. acima o n.° 10), e só pôde sanir então pelos motivos<br />

que elle declara no seu prólogo ao leitor; Comprehende além das poesias, e do<br />

mais que se vê do titulo, as duas Comédias (n. 05 19 e 20) e os Cantos da creação<br />

do homem, impressos no anno antecedente, e tendo cada uma d'estas peças<br />

o seu rosto separado.<br />

Ajuntou-se na dita edição ao que já andava impresso mais 33 sonetos, 2<br />

odes, 2 elegias, 2 canções, 2 sextinas e alguns versos menores.<br />

O exemplar da collecção Adamson, que comprehendia juntamente no<br />

mesmo volume a Primeira parte da edição de 1614, fôi vendido por 5 £ 15 s.<br />

— Na collecção Norton ha dous, que segundo as indicações por elle enviadas<br />

ao sr. Visconde, fazem entre si algumas differenças typographicas. Veremos<br />

de futuro o que seja, se houver logar para confrontal-os.<br />

22. Rimas de Luis de Camões, novamente accrescentadas e emendadas n'esta<br />

impressão. Dirigidas a D. Gonçalo Coutinho, etc. etc. Lisboa, por Antônio Alvares<br />

1621. A custa de Domingos Fernandes, mercador de livros. Com primlegio<br />

real. 4.°<br />

O editor chama a esta quinta impressão; porém Trigoso, e com elle o sr.<br />

Visconde advertem que deverá ser sexta, «porque já na de 1614 se dissera ser<br />

aquella a. quinta, devendo entre as de 1607 e 1614 haver ainda outra, que é<br />

desconhecida.»—Parece que essa desconhecida poderia ser a tal, que Faria inculca<br />

de 1611 (n.° 14), e que aliás elleconta por oitava.

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