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LU 307<br />

viam cohtíèicer, que ambas as obras eram sahidas da mesma penna. Alli afürina<br />

o próprio Vasconcellos, que dez annos antes elle compozera a Arte Militar: o<br />

que eqüivale a dizer qtiè esta já estava composta em 1598.<br />

São raros os exemplares d'este livro. Existe um na Bibl. Nacional. O sr. Agostinho<br />

Merello comprou ha poucos annos outro, segundo ouvi pela quantia de<br />

6:000 réis.<br />

D. LUIS DE MENEZES, terceiro Conde da Ericeira, Commendador da<br />

Ordem de Christo, General d'Artilheria, e Veador da Fazenda no reinado d'elrei<br />

D. Pedro II, cujo partido seguira nas discórdias e intrigas palacianas, que originaram<br />

a deposição de D. Affonso VI.—N. em Lisboa a 22 de Julho de 1632.<br />

Suicidou-se, precipitando-se de uma das janellas que cahiam para o jardim do<br />

seu palácio, em 26 de Maio de 1690. A sua paixão pelas artes fabris e industriaes,<br />

e o impulso que deu á introducção d'ellas n'este reino, valeram-lhe a denominação<br />

de Colbert portuguez. Muitos o confundiram erradamente com seu<br />

fiBio, o conde do mesmo titulo D. Francisco Xavier de Menezes, como já houve<br />

occasião de advertir no artigo relativo a este ultimo.—E.<br />

672) (C) Historia de Portugal restaurado. Parte i. Lisboa, na Offic. de João<br />

Galrão 1679. Foi.—Ibi, na Oflk. de Antônio Pedroso Galrão 1710. Foi.—Parte<br />

n. Ibi, na Offic. de Miguel Deslandes 1698. Foi.—Alguns exemplares trazem o<br />

retrato do auctor, que falta na maior parte dos que tenho visto.<br />

Cumpre corrigir um erro, naturalmente typographico, que encontro na Bibliotheca<br />

Ericeiriense (que anda no fim do poema Henriqueida do conde D. Francisco).<br />

Ahi se indica a primeira edição do tomo n do Portugal Restaurado cotio<br />

feita em 1664; o que é tanto mais impossível, quanto é certo, até pela própria<br />

declaração alli enunciada, que esse volume contém a historia dos successos ocorridos<br />

até 16681<br />

A mesma Historia obteve depois diversas reimpressões, a saber: Parte i,<br />

dividida em tomos i e ii, Lisboa, na Offic. de Domingos Rodrigues 1751. 4.° de<br />

xx-494 pag. e 568 pag.—Parte n, dividida em tomos rrr e rv, ibi, na Offic dos<br />

Herdeiros de Antônio Pedroso Galrão 1751. 4.° de xxiv-520 pag., e vni-608<br />

pag.—Esta edição, que Barbosa não aecusa, foi feita por industria do livreiro<br />

Luis de Moraes e Castro, e por elle dedicada a D. José Mascarenhas, então rtiarquez<br />

de Gouvêa, e depois duque de Aveiro, rodado e queimado na praça de Belém<br />

em 1759.—Sahiu terceira vez: Tomo i. Lisboa, na Offic de Domingos R07<br />

drigues 1751 (aliás 1759, como consta das licenças) 4.°— Tomo 11, ibi, na Offic.<br />

de Antônio Vicente da Silva 1759. 4.°—Tomo rrr, ibi, na Offic,. de José Filippé<br />

1759. 4.°-r- Tomo rv, ibi, na Offic. de Ignacio Nogueira Xisto 1759. 4.°<br />

A edição de folio é a mais apreciada. Os exemplares das outras têem corrido<br />

com variedade de preços, desde 1:920 até 3:200 réis, e naturalmente irão*<br />

subindo de valor á proporção da escassez que d'elles houver.<br />

Comprehende esta historia a narração de todos os successos militares e políticos<br />

occorridos em Portugal desde a restauração de 1640 até o anno de 1668,<br />

em que se celebraram as pazes com Castella. É escripta com clareza e gravidade<br />

de locução, posto que alguns críticos mais rigoristas lhe não concedem perfeita<br />

e constante pureza da linguagem. Seu auctor é tido como clássico de segunda<br />

ordem, mas primeiro no que diz respeito áos termos e vozes facultativas<br />

e próprias da milícia. Ha quem o taxe de miúdo em demasia nas suas narrativas<br />

: e na parte em que tracta de D. Affonso VI pesa sobre elle a nota de suspeição,<br />

por ser, como fica dito, da parcialidade contraria. O auctor da Deducção<br />

chronologica aecusa, com verdade ou sem ella, os jesuítas de haverem adulterado<br />

e interpolado o segundo tomo, que se imprimiu posthumo.<br />

673) (C) Compêndio panegyrico da vida e acções do ex. m ° sr. Luis Alvareà<br />

de Tavora, conde de S. João, marquez de Tavora, etc Lisboa, por Antônio Rodrigues<br />

de Abreu 1674. 4.° de vm-195 pag.—Tem, afora o rosto impresso,<br />

um fronstispicio gravado a buril, representando o mausoléu que se erigiu rias<br />

exéquias do marquez. Este frontispicio falta porém em muitos éxerriplares. Na

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