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LU 3Í9<br />

muitas vezes citado philologo Joaquim Ignacio de Freitas publicou outra, conforme<br />

á de 1625, a qual se imprimiu: Coimbra, na Imp. da Universidade 1827.<br />

8.° de 24 pag., sem o nome do editor.<br />

Ultimaihente se fez uma nova edição em Lisboa, Typ. da rua dos Gallegos<br />

n.° 47, 1850. 8." de 54 pag.—Para ella serviu de texto a de 1711 (apezar de<br />

incorrecta) segundo em uma breve advertência declaram os editores anonymos,<br />

que parece não terem tido conhecimento da citada de Coimbra.<br />

787) Annaes d'elnrd D. João terceiro. Lisboa, na Typ. da Sociedade Propagadora<br />

dos Conhecimentos úteis 1846. 4.° de xxin-469 pag., com um facsimile<br />

do marjufcripto original e autographo, existente na Bibl. Real d'Ajuda.<br />

Deve-se ao sr. A. Herculano a fulgarisação d'este valioso inédito, quasi<br />

desconhecido, elpie fora completamente ignorado de Barbosa; como bem mostram<br />

as flagrantes inexactidões por este commettidas no pouco que da obra diz,<br />

guiando-se pelas informações superficiaes que d'ella tinha.<br />

^ 788) (C) Vida do beato Henrique Suso, varam santíssimo da Ordem dos<br />

Pregadores, em que se escreuem nam todas, mas alguas de suas obras heróicas e<br />

dittos exceüenles. Traduzida de Alemam em Latim por Lourenço Surto, Carlusiano,<br />

anno do Senhor 1555. E de Latim em Portuguez por Manoel de Sousa<br />

Coutinho, que depois se cliamou Fr. Luis de Sousa tomando o habito no coUmento<br />

de S. Domingos de Bemfiqua. E agora dada a impressam por hum Religioso da<br />

própria Ordem. Lisboa, na Offic de Lourenço d'Anvers e á sua custa 1642. 8."<br />

Este é o frontispicio exacto do livro; o que não obstante, aílirma nas respectivas<br />

licenças o quálificador Fr. Antônio das Chagas, que a obra fora trasladada<br />

em vulgar pelo R. P. M. Fr. Pedro de Magalhães. Tal afirmativa, e outras<br />

razões que podem ver-se indicadas no Catalogo dos auctores que antecede<br />

o Diccionario da lingua portugueza da Academia (pag. cxcv) fizeram duvidar<br />

a muitos, de que a referida obra podesse ser de Fr. Luis de Sousa.—Reimprimiu-se:<br />

Lisboa, por João da Costa 1662. 8.°-—E terceira vez, accrescentada<br />

com as Considerações das lagrimas de Nossa Senhora, e outras obras em prosa<br />

e em verso, que andavam dispersas, de Fr. Luis de Sousa, con» a vida d'este, e<br />

o juizo sobre os seus escriptos: Lisboa, na Offic. de Miguel Rodrigues 1764. 8.°<br />

de XLII-XXXIII-365 pag.—Sahiu esta edição por diligencia do P. José Caetano<br />

de Mesquita e Quadros. Noto porém, que entre os pbucos versos latinos, hespanhoes<br />

ev portuguezes por elle colligidos de vários livros por onde andavam,<br />

omittiu ou lhe escapou um Epigramma latino de Manoel de Sousa Coutinho,<br />

dirigido a D. Gonçalo Coutinho, louvando-lhe a protecção e amisade que sempre<br />

mostrara â Camões. Este epigramma vem nas Rimas de Luis de Camões,<br />

edição de 1621, primeira parte: e também se pôde ver na Bibl. Lusitana, tomo<br />

II, a pag. 393.<br />

Da vida do Suso se fez ultimamente uma nova edição para o uso das aulas,<br />

Coimbra, na Imp. da Universidade 1836. 16.°<br />

Entre os que sustentaram ser esta obra de Fr. Luis de Sousa, contam-se<br />

os dous acadêmicos da Academia de Historia, José Soares da Silva, e Fr. Pedro<br />

Monteiro; mas fizeram-no ambos de modo, que se tornam um e outro dignos<br />

de Jtearo, ou antes de censura especial. O primeiro, nas Memórias d'el-rei<br />

D. Joaó Jútomo i no prólogo) a propósito da Historia de S. Domingos, diz:<br />

« que a Vida do bealo Henrique Suso, impressa em 1642, é também de Fr. Luis<br />

« de Sousa, como bem o persuade a elegância do estylo, posto que se imprimisse<br />

«sem o seu nomet» Combinem isto os que o quizerem, olhando para o rosto da<br />

edição apontada, tal como acima o descrevo, e maravilhar-se-hão sem duvida,<br />

como me aconteceu, sem saberem como qualificar o descuido, ou incoherencia<br />

do douto acadêmico!<br />

A de Fr. Pedro Monteiro não é menos notável. No seu Claustro Dominicano,<br />

tomo ii, pag. 269, attribue elle positivamente a Fr. Luis de Sousa a traducção<br />

da Vida do Suso, que diz se imprimira pela primeira vez em 1672. Assersão evidentemente<br />

falsa, em presença da citada edição de 1642, e que bem mostra,

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