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MA 431<br />

estão na hospedaria do real mosteiro de Alcobaca. Ibi, pelo mesmo 1792. 4.° de<br />

17 pag.—Sem o nome do auctor.<br />

598) Resposta que deu a um Marchai (sic) das províncias do Norte, sobre<br />

o berço do papa S. Damasp, o primeiro do nome. Ibi, pelo mesmo 1793. 4.° de<br />

10 pag.<br />

599) Vida de Ernesto Gedeão, barão de Laudon, conde do Sacro Império<br />

Romano, etc. etc Vertida da lingua hespanhola na portugueza, com uma bem historiada<br />

descripção de Belgrado: addicionada pelo traductor com peças e notas<br />

justificativas, etc Lisboa, na Officina de Simão Thaddeo Ferreira 1793. 8.° de<br />

vi-310 pag.<br />

600) Catalogo das obras impressas e manuscriptas do chronista dos Cistercienses<br />

em Portugal e Algarves, Fr. Manuel de Figueiredo. Lisboa, na.Offic Patriarchal<br />

1792. 4.° de 22 pag.—Comprehende todas as obras supramencionadas<br />

(exceptuando os n. os 598 e 599) e além d'ellas muitas outras manuscriptas, que<br />

eti-ÉMirn em poder do auctor, das quaes não chegou a imprimir alguma, impedido<br />

ao que parece pela morte, que lhe sobreveiu pouco tempo depois.<br />

Dificilmente se encontram noje exemplares da. maior parte dos opusculos<br />

impressos; e a collecção de todos é tida em estimação, e paga-se por bom preço.<br />

O auctor mostra n'elles muito estudo, erudição, e o sincero desejo de acertar,<br />

tomando sempre a verdade por norte em suas investigações. Apesar d'isso affigura-se-me<br />

que na sua critica nem sempre pôde tornár-se superior aos preconceitos<br />

próprios do estado que professava; e que os interesses da sua corporação<br />

tiveram n elle tal qual influencia, que o levou algumas vezes a combater opiniões<br />

errôneas, para substituir-lhes outras que o não eram menos. Os que lerem<br />

sisuda e imparcialmente os seus escriptos não deixarão, me parece, de concordar<br />

comigo n'esta parte.<br />

MANUEL DE FIGUEIREDO (4.°), Cavalleiro da Ordem de Christo,<br />

Oíficial-maior da Secretaria d'Estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra;<br />

Sócio, e um dos fundadores da Arcadia Ulyssiponense com o nome de Lycidas<br />

Cynthio.—N. em Lisboa a 15 de Julho de 1725, e m. a 27 de Agosto de 1801.<br />

Homem dotado de uma probidade incorruptível e de modéstia exemplar, inimigo<br />

do fasto, singelo e affavel para com todos, valedor e beneficente, em fim<br />

um verdadeiro philosopho pratico, de cujas excellentes qualidades depunha com<br />

estima e louvor o testimunho de muitos seus contemporâneos com quem falei,<br />

e que o viram e tractaram de perto. A sua instrucção era copiosa e variada,<br />

como bebida em boas fontes, pelo conhecimento fundamental que adquirira das<br />

línguas latina, italiana, ingleza, hespanhola e franceza. Estudou o curso de humanidades<br />

nas aulas da Congregação do Oratório. Aprendera a calligraphia com<br />

o insigne professor Manuel de Andrade de Figueiredo (de quem já fiz n'este<br />

volume a devida menção); e o desenho com André Gonçalves, pintor de nome,<br />

e muito estimado no seu tempo; e de ambos sahiu mui aproveitado discípulo..<br />

Viveu eelibatario, e por óbito de seus pães (ocorrido em 1764 e 1765) conservou-se<br />

até á morte em companhia de seu irmão mais moço Francisco Coelho de<br />

Figueiredo (vej. no Diccionario o tomo nr, pag. 365), que tinha para com elle<br />

um respeito pouco menos que filial. Estas e outras espécies que alcancei á custa<br />

da própria diligencia, serão talvez desenvolvidas mais extensamente em uns apontamentos<br />

biographicos que espero publicar acerca d'este nosso patrício, supprindo<br />

no que for possível as curtas e escacissímas noticias que de sua pessoa<br />

nos deixaram José Maria da Costa e Silva em um artigo inserto no Ramalhete,<br />

tomo m, pag. 406, e Çanaes nos Estudos biographicos, pag. 314. Na Bibliotheca<br />

Nacional se conserva o seu retrato de meio corpo, obra, segundopenso, do nosso<br />

mui celebre pintor Domingos Antônio de Sequeira, e doado desde muitos annos<br />

aquelle estabelecimento pelo sobredito Francisco Coelho de Figueiredo, que também<br />

fez alli depositar todos os manuscriptos originaes e autographos do seu lembrado<br />

irmão.

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