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MA 413
483) Meditação sobre as revoluções dos impérios, traduzida do francez.
Lisboa, Imp. Nacional 1822 8.° de 159 pag. Sem o nome do traductor. É versão
dos primeiros xvn capítulos da mui conhecida obra Les Ruines de Volney,
de que pelo mesmo tempo se publicou outra traducção ànnotada, e que abrange
mais alguns capítulos, por Pedro Cyriaco da Silva, como direi em logar próprio.
484) Bug-Jargal: novella histórica por Victor Hugo, traduzida do francez.
Lisboa, 1843.8.°—Sahiu com as iniciaes M. E. C.
FR. MANUEL EVANGELISTA (1.°), Franciscano da provincia dos
Algarves; professou no convento do Varatojo, muitos annos antes da sua reforma,
a 21 de Junho de 1592.—Foi natural da villa de Portei no Alemtejo.—E.
485) Sermão no auto da fé, que se celebrou na cidade de Coimbra a 21 de
Marco de 1619. Coimbra, por Nicolau Carvalho, sem indicação do anno. 4.° de
n—18 folhas numeradas pela frente.
•FR. MANUEL EVANGELISTA (2.°), Franciscano da provincia dos
Algarves, Doutor em Theologia pela Universidade de Coimbra, incógnito a Barbosa,
que d'elle não fez menção.—E.
486) A exaltação do ex. m ° e rev. mo sr. D. Fr. José do Menino Jesus, novamente
eleito bispo de Angola. Elogio. Lisboa, na Offic. de Domingos Gonçalves
1760. 4.» de 23 pag.
P. MANUEL FAGUNDES, Jesuíta, Reitor em vários collegios da sua
Ordem. Professou em 2 de Novembro de 1583.—Foi natural de Vianna do Minho,
e m. em Coimbra a 8 de Dezembro de 1639.—E.
487) Sermão no auto da fé; que se celebrou na praça de Coimbra a 4 dè
Maio de 1625. Coimbra, por Nicolau Carvalho 1625. 4.°
488) Sermão no auto da fé, que se celebrou na praça da cidade d'Évora a
29 e 30 de Novembro de 1626. Évora, por Manuel Carvalho 1626. 4." de 12 folhas
numeradas pela frente.
P. MANUEL DE FARIA, Presbytero secular de cujas circumstancias
pessoaes nada mais diz Barbosa.—E.
489) Promptuario moral para exame de curas e confessares, e útil a todo o
sacerdote: composto pela P. Bento Remigio, natural de Antuérpia, e traduzido
da lingua castelhana. Lisboa, por Domingos Carneiro 1676. 8.°
Julgo digna de reparo a acceitação e consumo que teve esta obra, pois que
dentro em poucos annos se fizeram d'ella DOZE edições! E note-se que Barbosa,
mencionando esta mesma circumstancia, errou dando a duodecima impressão
como feita em Coimbra por Manuel Dias, 1675; isto na occasião em que acabava
de citar a primeira de 16761!
MANUEL DE FARIA SEVERIM, foi sobrinho de Manuel Severim de
Faria, o qual n'elle resignou a prebenda e chantrado d'Evora em 1642. Barbosa
por inadvertencia dá em nome do sobrinho varias obras, que adiante volta
a descrever em nome do tio: como tenho que a este pertencem em realidade,
e não aquelle, evitarei tal duplicação, reservando-as para o artigo onde só devem
entrar.
MANUEL DE FARIA E SOUSA, Cavalleiro da Ordem de Christo, e
Commendador pensionario da commenda do Rodão; celebre e incansável escriptor,
cujas obras (quasi todas em língua castelhana) pertencem á polygraphia.
Foi poeta, critico, historiador, philologo, moralista; e um dos homens mais eruditos
do seu século, gosando por aquelles tempos de uma elevadíssima reputação
litteraria que, longe de conservar-se intacta, diminuiu consideravelmente
com o correr das annos, e com o progresso do bom gosto e dos estudos cri ti-