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301) Defeza do Prior-mêrr da Ordem de Christo. Lisboa, 1827. foi.
302) Oração gratulatoria, recitada na egreja de S. Vicente de fora, no 1.°
de Abril de 1829, pelo restabelecimento da saúde d'el-rei o sr. D. Miguel I. Lisboa,
na Imp. Regia 1829. 4." de 28 pag.
303) Cartas de Não sei quem a outro que tal. Lisboa, Imp. Regia 1830 e
1831. 4.°—Sahiram ao todo 19 cartas, sem declaração do nome do auctor; po*
rém sâo-lhe geralmente attribuidas; e entre os que affirmam pertencerem-lhe
é para mim de muito pezo o testemunho do dr. Manuel Pinto Coelho Cotta de
Araújo, que por suas circumstancias estava no caso de bem o saber.
Parece-me ter ouvido, que publicara ainda alguns outros folhetos anonymos
sobre assumptos políticos; porém não hei podido averiguar melhor estas
particularidades.
*? LUIS ANTÔNIO DA COSTA EARRADAS, de cujo nome não hei
mais conhecimento que o dado pelo opusculo seguinte; do qual possuo um exemplar,
vindo ha pouco tempo do Rio, entre outros livros com que me favoreceu
o meu amigo o sr. commendador Varnhagen:
304) Geometria pratica do Obreiro, ou applicação da regoa, da esquadria
e do compasso á solução dos problemas da geometria, por Mr. E. Martin. Tra-,
duzida em vulgar. Rio de Janeiro, Typ. Americana de J. P. da Costa 1834. 8."
de 91 pag. com duas estampas.
LUIS ANTÔNIO INNOCENCIO DE MOURA E LEMOS, também
só conhecido pelo seguinte:
305) Elogio fúnebre do ser. mo sr. D. José, príncipe do Brasil. Lisboa, na
Typ. Rollandiana 1788. 8.»
LUIS ANTÔNIO DE LEIRO SEIXAS SOUTO-MAIOR: delle vi
e tenho apenas o seguinte:
306) Tractado instructivo da mais útil cultura, fábrica, effeitos e commercio
dos linhos. Lisboa, Imp. Regia 1804. 4.° de vm-59 pag,
• LUIS ANTÔNIO MAY. a cujo respeito se encontra na Revista do
Instituto Historico-Geographico do Brasil, vol. xv (1852), a pag. 524 o trecho
seguinte, que faz parte do discurso annual proferido pelo orador, que era então
o sr. M. de Araújo Porto-Alegre, em commemoração dos sócios finados:
« Homem laborioso, excêntrico, e de uma grande sagacidade no encarar os acontecimentos.
Se não queimou as suas Memórias, ellas devem existir.»—E.
307) A Malagueta. — Jornal, publicado no Rio de Janeiro em 1821 e annos
seguintes, com que o seu auctor promoveu notavelmente as idéas da independência
política do Brasil, advogando a causa da separação.
LUIS ANTÔNIO DE OLIVEIRA MENDES, Bacharel formado em
Leis pela Universidade de Coimbra em 1777, tendo ahi freqüentado também
na qualidade de voluntário as aulas de Philosophia e Medicina. Foi durante
muitos annos Advogado da Casa da Supplicação em Lisboa, até que regressou
de Portugal para o Brasil em tempo que não pude ainda verificar. Sócio da
Academia Real das Sciencias de Lisboa, passado á classe de Sócio livre em sessão
de 10 de Novembro de 1824.—N. na cidade da Bahia pelos annos de 1750;
ignoro a data em que faleceu. Foi pae de Clemente Alvares de Oliveira Mendes
e Almeida, falecido ha pouco tempo, e o primeiro que depois da separação
e independência do Brasil exerceu em Lisboa o cargo de cônsul geral do império,
nos annos de 1826 e seguintes.—E.
308) Memória analytico-demonstrativa da machina de dilatação e de contracção,
para soccorro nos incêndios. Lisboa, na Offic. de Joaquim José Florencio
Gonçalo 1792. 4.° de 27 pag. com uma estampa.