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Barbosa e D. Antônio Caetano confessam haver no Theatro alguns, erros,
procedidos do indivíduo que tractou da impressão, a qual se fizera subrepticiamente,
e sem obter as licenças necessárias; ou porque estas se não pediram, ou
porque fossem denegadas: mas dizem elles que taes erros não eram do auctor,
«porque este soube muito bem das famílias do reino, em que fez estudo com applicação.»
O Qftso é, que em 28 de Agosto de 1713 sahiu um alvará, passado pela
Meza do Desembargo do Paço, declarando que o Theatro não tem fé, nem credito;
e mandando que as justiças em qualquer parte que o acharem o recolham, e o
tragam á Meza sobredita, etc.
O sr. A. J. Moreira, já muitas vezes citado, possue um exemplar d'este
Theatro, addicionado por elle de copiosas notas, colligidas rta maior parte.de
outras manuscriptas que illustravam vários exemplares impressos, que conferiu
e teve presentes para esse fim; e as restantes fructo de sua pessoal curiosidade
ao estudo. Também me consta que em Coimbra o sr. Adelino Neves, apaixonado
e intelligente bibliophilo, tem em seu poder outro exemplar, sobrecarregado* de
notas que se dizem preciosas.
FR. MANUEL DE CASTRO, Franciscano da Congregação da Terceira
Ordem; foi Professor de Rhetorica em Évora.—N. na villa de Cêa, no anno de
1742: e m. em Évora, ou antes suicidou-se, levado de uma affecção hypocont
driaca, em 21 de Junho de 1774.—E.
271) Ode ao marquez de Pombal Sebastião José de Carvalho e Mello, na ida
á Universidade de Coimbra. Lisboa, na Reg. Offic. Typ. 1772. 4.° „
Consta que deixara mais uma tragédia Mathatias, e algumas outras obras
em verso e prosa.
MANUEL DE CASTRO PEREIRA DE MESQUITA, do Conselho de
Sua Magestade, Commendador da Ordem de Christo, Omcial da Legião de honra
em França, Ministro e Secretario d'Estado Honorário, etc etc.—N. a 14 de Ou-i
tubro de 1778, segundo diz.Barbosa Canaes na Collecção de arvores de costado,
a pag. 5.—E.
272) Extractos da historia da embaixada da Polônia em 1812, pelo Abbade
de Pradt.—Sahiram no Investigador Portuguez n.° LUI (1815), de pag. I a
10; n.° LVII (1816), pag. 125 a 138; e n.° LVIII, de pag. 245 a 255.
273) Os acontecimentos dos dias 25 e 26 de Abril na cidade do Porto. Typ,
de Coutinho 1836. 4.» de 49 pag.
274) Discurso pronunciado na Câmara dos Senadores, etc. Lisboa, Imp. Nac.
1839. 2 folhas de impressão.
(V. João Carlos Feo Castello-branco.)
MANUEL DE CASTRO SAMPAIO, natural da cidade do Porto, e nascido
a 25 de- Agosto de 1827. Entrando na vida militar em 22 de Outubro de
1844, e por isso impossibilitado de cursar os estudos com regularidade, adquir
riu comtudo noções sufficientes em alguns ramos de instrucção secundaria, cultivando
ao mesmo tempo a poesia com especial predilecção, e dando-se á leitura
dos escriptores clássicos nacionaes, tanto em prosa como em verso. Reside.;
ha annos na cidade e praça d'Elvas; e depois de haver servido em vários corpos
de linha, pertence hoje á companhia de Saúde do Exercito.—E.
275) Ensaios poéticos. Badajoz, Typ. de D. Geronimo Orduiia. 1858. 4.° de
183 pag.
276). A Voz do Alemtejo. Semanário político, litterario e noticioso, começado
em 1859, no formato de folio. Foi fundador d'este periódico, o primeiro
que se publicou na referida provincia, e que ainda continua actualmente. Os
primeiros oito números foram impressos em Badajoz; porém do n.° 9 em diante:
(publicado aquelle em Fevereiro de 1860) proseguiu a impressão em typogra*
phia especial, introduzida n'esse tempo pela primeira vez na cidade de Elvas.