EMAC - UFG - EMAC - Mestrado em Música e Artes Cênicas - UFG
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inconscient<strong>em</strong>ente, dar boa impressão de si mesmo e do seu trabalho, interpretando situações a<br />
seu favor ou mesmo distorcendo os fatos.<br />
No grupo II, sobre o vínculo com a equipe, foi constituída uma única categoria:<br />
1) Vínculo Positivo: os seis participantes ressaltaram aspectos positivos sobre sua<br />
relação como outros profissionais. Tais como:<br />
“o vinculo com a equipe é ótimo. Nunca tive probl<strong>em</strong>as n<strong>em</strong> com a equipe<br />
técnica, n<strong>em</strong> com os educadores.”<br />
“sou mais idosa e eles me ouv<strong>em</strong>... Vamos s<strong>em</strong>pre juntos para os lugares,<br />
resguardamos uns aos outros.”<br />
“com a equipe a relação é boa, unida. Faz tudo no sist<strong>em</strong>a de coleguismo,<br />
nunca sozinho.”<br />
“tenho um relacionamento bom com todos. Um está s<strong>em</strong>pre observando o<br />
outro. Estão o t<strong>em</strong>po todo juntos e não deixa um educador sozinho com o<br />
menor. Outros plantões não eram assim.”<br />
“acredito ser um vínculo harmonioso e descontraído.”<br />
Observando as falas, perceb<strong>em</strong>os que um educador, ao referir-se sobre a equipe, o<br />
fez de forma discriminada, diferenciando equipe de técnicos e equipe de educadores – nesta<br />
pesquisa denominados de monitores. Outros três educadores, ao utilizar<strong>em</strong> o termo, parec<strong>em</strong><br />
delimitá-lo ao grupo de profissionais que cumpr<strong>em</strong> o mesmo horário de plantão.<br />
Segundo o conceito de Katzenbach & Smith (2001), equipe é um grupo de<br />
pessoas com aptidões compl<strong>em</strong>entares, comprometidas com um objetivo comum, que<br />
des<strong>em</strong>penham trabalhos interdependentes e que são responsáveis coletivamente pelo resultado<br />
final do trabalho. A divisão de tarefas é fundamental para que haja um bom trabalho <strong>em</strong><br />
equipe. Porém, equipes muito setorizadas tend<strong>em</strong> a perder a ideia do todo organizacional, de<br />
uma única equipe.<br />
Chamada de visão sistêmica, a habilidade <strong>em</strong> contextualizar as partes para<br />
entender o funcionamento do todo, ou seja, estudar as partes levando <strong>em</strong> consideração o seu<br />
papel na estruturação do todo (MARTINELLI, 2006), possibilita a percepção do movimento<br />
integrado no ambiente de trabalho. A fala de um educador v<strong>em</strong> corroborar esse pensamento: