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EMAC - UFG - EMAC - Mestrado em Música e Artes Cênicas - UFG

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Vanessa: Alguns acham que eles são babás.<br />

Tereza: S<strong>em</strong> um salário adequado, s<strong>em</strong> um filho que te tenha gratidão...<br />

Porque você ser babá com um bom salário e a mãe sendo grata ou pelo<br />

menos a criança gostando de você, tudo b<strong>em</strong>... Mas, eu não sei não, como<br />

monitora aqui a criança não gosta de mim, eles não me respeitam... E se eu<br />

me sinto nada, como eu vou fazer um bom trabalho?<br />

Sandra: Mas eu acho que aqui ele (monitor) não se posicionou de uma<br />

maneira de respeito. Ele poderia ter sido atuante. Ele poderia ter dito para<br />

o policial „eu não vou abrir o portão para você entrar... Senta, acalma...‟<br />

São poucos os que se posicionam assim...<br />

Tereza: Os que se posicionam assim possu<strong>em</strong> um histórico de formação<br />

diferente.<br />

Sandra: Muitos monitores se colocam de uma maneira conveniente: „Eu<br />

abro e fecho... Aprontou, eu levo para aplicar medida‟ e o trabalho se<br />

resume a isso. Mas também t<strong>em</strong> o outro lado, qu<strong>em</strong> são esses monitores?<br />

Que preparo há para eles estar<strong>em</strong> ali?<br />

Tereza: Eu só gostaria de falar uma coisa, até hoje eu me colocaria desse<br />

jeito, até hoje. Até antes de fazer isso aqui. Parece assim que, „ah eu quero<br />

fazer‟, mas é tão pesado. A sensação é que não consigo fazer diferente...<br />

Denise, uma técnica que anteriormente havia trabalhado como monitora, ressaltou<br />

a necessidade do diálogo entre técnico e monitor; ela comentou ainda a necessidade de ser um<br />

profissional dedicado e de acreditar que pequenas coisas pod<strong>em</strong> fazer a diferença na vida do<br />

adolescente. Por último os participantes que se encarregaram da sonoplastia da cena<br />

comentaram:<br />

“eu adorei fazer a sonoplastia, porque eu me envolvi, mesmo não<br />

participando diretamente no papel de cada um, eu me envolvi com o que<br />

eles estavam falando, fazendo <strong>em</strong> cena. Aquilo foi como se fosse um filminho<br />

na minha cabeça. Eu me senti b<strong>em</strong> fazendo isso.” (Vanessa)<br />

“achei bom. Admirar a atuação dos atores e ao mesmo t<strong>em</strong>po tentar<br />

acompanhar, eu não sei se muito b<strong>em</strong>, mas tentando caracterizar os<br />

personagens... O policial de um jeito, o técnico de outro... E ainda dar um<br />

certo ritmo à cena.. Isso foi um desafio pra mim.” (Bruno)<br />

Considerando as falas dos participantes do grupo I, achamos pertinente propor aos<br />

dois grupos um encontro <strong>em</strong> conjunto, dando assim oportunidade a uma aproximação entre

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