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EMAC - UFG - EMAC - Mestrado em Música e Artes Cênicas - UFG

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porque s<strong>em</strong>ana passada eu estava b<strong>em</strong> angustiada. Hoje eu estou tranquila<br />

e gosto de estar aqui nesse momento.” (Paula)<br />

“até perguntei „nono? Mas já?‟(risos). Porque é igual a Tereza falou, né? É<br />

um momento gostoso de cada um olhar pra si.” (Vanessa)<br />

Retomando a questão <strong>em</strong> aberto, um possível encontro com a participação dos<br />

educadores dos dois grupos, o grupo I teve reação s<strong>em</strong>elhante ao encontro anterior: alguns se<br />

expressaram a favor, mas s<strong>em</strong> um posicionamento firme, outros permaneceram <strong>em</strong> silêncio e<br />

Sandra manteve-se com uma opinião contrária. Procurando ter uma postura transparente com<br />

grupo, expus<strong>em</strong>os a leitura que estávamos tendo daquele momento: o grupo apresentava<br />

dificuldades para decidir, evitando o surgimento de um conflito, já que no ambiente de<br />

trabalho isso era algo desgastante e t<strong>em</strong>ido, devido às possíveis proporções tomadas. Ao<br />

perguntarmos se isso fazia sentido, alguns participantes concordaram. Deste modo, avaliando<br />

o que seria melhor para o grupo, tiv<strong>em</strong>os uma postura diretiva, decidindo que este encontro, o<br />

nono, seria o fechamento do grupo I e o encontro seguinte, o décimo, os participantes dos dois<br />

grupos estariam reunidos. Enfatizamos que tudo que havia sido vivenciado no grupo I<br />

continuaria sendo resguardado, havendo o cuidado de não expor nenhum dos participantes ao<br />

outro grupo. Nós ainda deixamos que os participantes se sentiss<strong>em</strong> livres para decidir<strong>em</strong> se<br />

estariam presentes ou não no encontro seguinte.<br />

Para nós, musicoterapeutas, essa foi uma das questões mais difíceis a ser<strong>em</strong><br />

trabalhadas, pois acarretou um sentimento de desconforto ao grupo. Porém, entend<strong>em</strong>os que<br />

mais do que uma atividade prazerosa, um processo terapêutico é necessário para produzir<br />

crescimento ao grupo. Conforme afirma Yalom (2006, p.128) “a escolha do terapeuta deve-se<br />

basear <strong>em</strong> uma consideração principal: as necessidades imediatas do grupo. O terapeuta deve<br />

determinar o que pensa que o grupo e seus m<strong>em</strong>bros precisam <strong>em</strong> determinado momento e<br />

ajudá-los a avançar naquela direção”.<br />

Após esses esclarecimentos, retomamos o trabalho com as canções, e propus<strong>em</strong>os<br />

uma composição musical a partir dos trechos das canções. Foram disponibilizados cartolina e<br />

materiais plásticos para a construção de um “painel musical”, isto é, a organização da<br />

composição musical na forma de um cartaz (Anexo VIII). Este ficou estruturado da seguinte<br />

forma:<br />

Título: Caçador de mim

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