EMAC - UFG - EMAC - Mestrado em Música e Artes Cênicas - UFG
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históricocultural. Todas essas dimensões estão indissociadas na totalidade do ser humano,<br />
constituindo sua subjetividade. Considero a música um importante el<strong>em</strong>ento terapêutico que<br />
organiza, incentiva, aglutina, resgata imagens e símbolos. <strong>Música</strong> que possui tramas sociais<br />
imbricadas com o passado, presente e futuro, <strong>em</strong> um t<strong>em</strong>po de multiplicidades. <strong>Música</strong> como<br />
capaz de produzir corpos sonoros e subjetividades.<br />
Buscando averiguar os resultados dos atendimentos musicoterapêuticos aos<br />
educadores sociais sob outra ótica que não as deles mesmos, serão apresentados a seguir os<br />
resultados das entrevistas com os coordenadores da equipes institucionais UNI A e UNI B.<br />
Entrevista Final com os gerentes das instituições - UNI A e UNI B<br />
Como etapa final da pesquisa, aproximadamente um mês após o encerramento dos<br />
atendimentos musicoterapêuticos, foram realizadas entrevistas com os gerentes da UNI A e<br />
UNI B. Consideramos que esse prazo seria adequado para que os conteúdos vivenciados com<br />
os educadores sociais na Musicoterapia pudess<strong>em</strong> repercutir nas instituições através de suas<br />
práticas s<strong>em</strong>, no entanto, que os resultados se “misturass<strong>em</strong>” aos de outras atividades<br />
realizadas pelos mesmos participantes, tais como cursos, palestras e reuniões.<br />
Notamos que os entrevistados apresentaram respostas s<strong>em</strong>elhantes. Em relação à<br />
observação de mudanças no ambiente de trabalho durante e/ou após a realização da pesquisa,<br />
os entrevistados afirmaram que os educadores sociais participantes dos atendimentos<br />
musicoterapêuticos comentaram o quanto foi bom participar deste trabalho: “as pessoas<br />
disseram que gostaram muito. Todos os comentários foram positivos”. No entanto, ainda que<br />
tenha acarretado mudanças no âmbito pessoal, não foram verificadas alterações nas práticas<br />
dos educadores.<br />
Um dos entrevistados ressaltou que pela proximidade da entrevista com o término<br />
dos atendimentos, não houve t<strong>em</strong>po para uma melhor análise da repercussão do trabalho e<br />
acreditava que as mudanças vinculadas aos atendimentos ainda poderiam ser expressas nas<br />
práticas diárias dos educadores.<br />
Outro ponto abordado foi que no início do ano foi realizado um trabalho<br />
pedagógico com alguns monitores da UNI B que trouxe mudanças no trato dos educadores<br />
com os adolescentes. Assim, um dos entrevistados concluiu que a equipe estando <strong>em</strong> um bom