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EMAC - UFG - EMAC - Mestrado em Música e Artes Cênicas - UFG

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caso tal intervenção de nossa parte fosse repetida, comunicamos que a decisão poderia ser<br />

tomada no décimo encontro. Ficou ainda acordado entre nós, as musicoterapeutas, que só<br />

retomaríamos essa questão caso os m<strong>em</strong>bros do grupo se manifestass<strong>em</strong>.<br />

Encontros Musicoterapêuticos – Grupo II 35<br />

No primeiro encontro do Grupo II, cinco participantes estiveram presentes:<br />

Beatriz, Clara, Leandro, Rodrigo e Talita. Realizamos, então, apresentação através do canto,<br />

seguido da aplicação da técnica do sociograma e construção do contrato terapêutico. Por<br />

termos vivenciado as mesmas técnicas anteriormente com o Grupo I, nos sentimos mais<br />

tranquilas e entrosadas para estarmos com o Grupo II 36 , dando um t<strong>em</strong>po maior <strong>em</strong> cada<br />

atividade para que os participantes pudess<strong>em</strong> se envolver mais.<br />

Os educadores também responderam de forma diferenciada do Grupo I, com uma<br />

postura mais leve e descontraída, mais entregues à proposta, brincando com a voz e<br />

improvisando frases melódicas com rimas e sons onomatopéicos. Essa postura do grupo se<br />

estendeu também ao momento do sociograma. Ao perguntarmos se alguém gostaria de saber<br />

mais alguma informação sobre os participantes, Talita se mostrou interessada <strong>em</strong> conhecer a<br />

religião de cada um e disse que era ateia. Quanto ao contrato terapêutico, o grupo se mostrou<br />

mais rígido com relação à tolerância a atrasos, porém mais compreensivo <strong>em</strong> relação a faltas,<br />

permitindo três faltas consecutivas. Finalizamos o encontro com uma dança circular, <strong>em</strong> que<br />

os participantes se movimentaram com espontaneidade, explorando movimentos tanto com os<br />

m<strong>em</strong>bros inferiores quanto superiores.<br />

No segundo encontro tiv<strong>em</strong>os a presença de Beatriz, Talita, Clara e Helena,<br />

sendo o primeiro encontro de Helena. A técnica da re-criação musical com imagens trouxe<br />

t<strong>em</strong>as vinculados especialmente à família. A figura escolhida por Beatriz foi uma águia<br />

(Anexo IX). Ela explicou que o que mais chamou a sua atenção foi a postura firme do animal<br />

35 Os encontros musicoterapêuticos eram planejados previamente, o que não suprimia a possibilidade de<br />

alterações de acordo com o processo grupal. Assim, partindo do mesmo planejamento para a realização dos<br />

encontros s<strong>em</strong>pre tínhamos o cuidado de avaliarmos se aquelas técnicas eram adequadas ao processo de cada<br />

grupo. No entanto, utilizadas com alguns objetivos diferentes, ao final observamos que foram realizadas as<br />

mesmas técnicas no grupo I e II. Notamos ainda, que esse modo de trabalho favoreceu a comparação dos dados<br />

obtidos, ressaltando as similaridades e as diferenças entre as identidades grupais.<br />

36 Esse foi um fato recorrente durante todo o processo, devido os encontros do grupo II suceder<strong>em</strong> os do grupo I.

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