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EMAC - UFG - EMAC - Mestrado em Música e Artes Cênicas - UFG

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124<br />

“Muitas vezes você acha que está cansado, mas é de uma determinada<br />

coisa, pra outras não. Agora fora a falta de resistência física que é o que<br />

acaba comigo, eu achei ótimo, ótimo. Isso deveria ser levado pro dia-a-dia,<br />

encontrar um t<strong>em</strong>po de descanso, para que depois a gente possa ficar mais<br />

leve.” (Tereza).<br />

Ao trabalharmos a questão de como foi dançar com diferentes pessoas, os<br />

participantes se mostraram abertos para falar<strong>em</strong> de si e também do outro, contribuindo para<br />

que cada um percebesse seu des<strong>em</strong>penho. Assim, o grupo, <strong>em</strong> um processo de dar e receber<br />

feedback de uma forma cuidadosa, facilitou a obtenção de insights:<br />

“fiquei impressionada com a atitude da Denise. Havia t<strong>em</strong>po que não via<br />

ela se soltar assim.” (Tereza)<br />

“Internamente eu senti fogo. Vontade de inventar... Mas a água também<br />

estava presente. Mas o el<strong>em</strong>ento final é o fogo.” (Tereza)<br />

“De todas que eu dancei a que tive maior dificuldade de aproximar, que<br />

mais escorregava foi a Júlia... entendeu? A Catarina com toda a dificuldade<br />

dela quando eu a puxava, ela ia, se permitia. Eu percebi a Júlia meio<br />

fechada, muito durona...” (Walter)<br />

“É eu acho que o Robson t<strong>em</strong> razão... Eu tenho essa dificuldade de ficar<br />

falando, dançando... assim, olhando nos olhos, e eu, não sei se alguém<br />

percebeu, mas eu quase não olho, eu disperso muito...” (Júlia)<br />

“Eu gostei, cada pessoa t<strong>em</strong> um jeito... E é gostoso quanto você permite<br />

isso... quando entra no estilo do outro. Eu estou sofrendo um pouquinho...<br />

Por que penso que se o outro grupo estivesse aqui... Eles estão fazendo<br />

falta... A gente trabalha junto, mas não está junto (...).” (Tereza)<br />

Estimulado pela vivência, o grupo comentou sobre o desafio de aprender a lidar<br />

com o ritmo do outro no ambiente de trabalho, seja o policial, técnico, adolescente, b<strong>em</strong> como<br />

com as diferenças de movimento de cada instituição, para aqueles que atuam nas duas.<br />

Finalizamos o encontro propondo novos contatos com hábitos saudáveis, prazerosos, como a<br />

dança, propondo uma atenção maior a si mesmo.<br />

Foi então que, para o sétimo encontro, <strong>em</strong> que estavam presentes Bruno,<br />

Catariana, Paula, Sandra, Tereza, Vanessa e Walter 32 , preparamos a técnica de dramatização<br />

32 Ao entrar <strong>em</strong> contato com a participante Mariana devido a duas faltas consecutivas nos encontros<br />

musicoterapêuticos, ela nos comunicou que havia se desligado da instituição e não participaria mais do trabalho.

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