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EMAC - UFG - EMAC - Mestrado em Música e Artes Cênicas - UFG

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monitores e técnicos, possibilitando uma ressignificação das representações através do<br />

contato, mesmo que breve. Outra preocupação seria <strong>em</strong> não reforçarmos um movimento já<br />

presente nas instituições, de distanciamento entre as equipes.<br />

Deste modo, no oitavo encontro, no acolhimento, expus<strong>em</strong>os nossa proposta ao<br />

grupo, esclarecendo nossos objetivos. Alguns participantes se mostraram abertos, outros se<br />

mantiveram <strong>em</strong> silêncio e Sandra posicionou-se contra a ideia, justificando que o vínculo<br />

entre os participantes do grupo I já havia sido formado e como estávamos no final dos<br />

encontros, deveríamos permanecer daquela forma. Ao solicitarmos a decisão do grupo, ou<br />

seja, uma decisão que fosse discutida e acordada por todos, os participantes permaneceram <strong>em</strong><br />

silêncio. Assim, pedimos que eles refletiss<strong>em</strong> durante a s<strong>em</strong>ana e no encontro seguinte a<br />

questão seria retomada.<br />

Preparando-os para o fechamento do trabalho, no intuito de que cada educador<br />

evidenciasse suas ideias, seus gostos, isto é, suas representações e essas foss<strong>em</strong> acolhidas pelo<br />

grupo através do canto, optamos pela técnica da re-criação musical. Acompanhados pelo<br />

violão, as canções escolhidas foram: “Caçador de mim” de Milton Nascimento, por Catarina;<br />

“Codinome beija-flor” de Cazuza, por Paula; “Tocando <strong>em</strong> frente” de Almir Sater, por<br />

Tereza; “Que país é esse?” de Legião Urbana, por Vanessa; “Não quero dinheiro” de Tim<br />

Maia, por Walter; “Amor I love you” de Marisa Monte, por Sandra; “Qu<strong>em</strong> me segurou foi<br />

Deus”, de Nelsinho Correa, por Denise; “Todo azul do mar” de Flávio Venturini, por Júlia e<br />

“Amigos para S<strong>em</strong>pre” de José Carreras, por Bruno. Ao final do atendimento, pedimos que<br />

cada educador escolhesse um trecho que mais achava interessante na canção e o registrasse<br />

<strong>em</strong> uma ficha. Conversamos um pouco sobre essas escolhas e finalizamos o encontro.<br />

No nono encontro alguns participantes chegaram apresentando surpresa ao<br />

perceber<strong>em</strong> que o trabalho estava próximo do final e sinalizaram alguns benefícios<br />

proporcionados pela Musicoterapia:<br />

“eu estou começando a ter luto já (risos). Ont<strong>em</strong> eu encontrei uma amiga<br />

minha e ela „Nossa, mas você ta tão b<strong>em</strong>. Com esse tanto de bagunça<br />

acontecendo como é que você conseguiu ficar b<strong>em</strong>?‟. Eu falei: é a<br />

musicoterapia (risos). Começar a segunda tendo esse espaço é muito bom,<br />

eu adoro. (...) Mas é uma coisa que realmente faz a diferença, eu fico<br />

esperando lá esses minutinhos... É um momento <strong>em</strong> que você dá uma<br />

respirada e você olha pra você.” (Tereza)<br />

“eu estou vindo pro grupo hoje b<strong>em</strong> tranquila e s<strong>em</strong> dores, graças a Deus,<br />

eu passei um final de s<strong>em</strong>ana maravilhoso. E b<strong>em</strong> menos angustiante,

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